O documentário When Bruce Springsteen Came To Britain (Quando Bruce Springsteen veio à Inglaterra, de 2025, destaca a relação do cantor com o Reino Unido, que começou em 1975, no icônico concerto no Hammersmith Odeon, na cidade de Londres, em 28 de novembro. Foi a primeira vez na capital inglesa e também seu primeiro concerto fora dos Estados Unidos. A procura por ingressos foi tão grande, que uma segunda data foi necessária, o que aconteceu em 24 de novembro.
Springsteen fala sobre a importância da Inglaterra durante as ultimas 5 décadas
Apesar de curto, cerca de 1h, o especial traz depoimentos de produtores, fãs e jornalistas que estiveram envolvidos em alguma das apresentações do cantor na Inglaterra nos últimos 50 anos. Há também participações dos cantores Peter Gabriel e Sting, do produtor Jon Landau, que acompanha Springsteen há cinco décadas, e do fiel escudeiro, o guitarrista Stevie Van Zandt, um dos principais músicos da E Street Band.
Além das apresentações no Hammersmith Odean, o filme destaca os shows das turnês dos álbuns The River, Born in the U.S.A e Tunnel of Love, além do concerto realizado no estádio de Wembley, em 2024. Outro ponto interessante é o depoimento do jornalista Sarfraz Manzoor, responsável pelo livro que deu origem ao filme A Música da Minha Vida, que conta a relação de Manzoor com a música de Springsteen, iniciada na década de 1980. Também há entrevista com a diretora do filme, Gurinder Chadha.
Para o fã mais curioso, vale a pena visitar o blog My Vintage Rock, que traz relatos de fãs sobre apresentações do cantor na Inglaterra. A página foi criada por Peter Smith, que escreve sobre centenas de shows, de diversos artistas, que ele teve oportunidade de assistir ao vivo. Smith faleceu em maio de 2025.
Springsteen olha o letreiro do show no Hammersmith Odeon, em 1975
Em 2005, para comemorar os 30 anos de comemoração do disco Born to Run, foi lançado uma caixa, que inclui o disco original, um documentário sobre as gravações do álbum e o show completo da apresentação do cantor no Hammersmith Odeon, em 1975. Abaixo você pode ver este DVD na íntegra.
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Bruce Springsteen finalmente retomou a turnê no dia 14 de maio, em Manchester, na Inglaterra, após um hiato de seis meses. O último show tinha acontecido em 22 de novembro do ano passado, em Vancouver, no Canadá. Nesta nova fase, o cantor rebatizou a turnê com o nome de The Land of Hope and Dreams Tour.
Logo no primeiro show, o cantor iniciou um discurso denunciando o governo Trump, classificando-o como "corrupto, incompetente e traidor". "Esta noite pedimos a todos que acreditam na democracia e no melhor da nossa experiência americana que se levantem conosco, levantem suas vozes contra o autoritarismo e deixem a liberdade soar!"
Ao longo do show, que durou duas horas e meia, Springsteen fez diversas referências à política americana. Antes da música "City of Ruin", ele disse: "Há uma coisa muito estranha, bizarra e perigosa acontecendo por aí agora. Nos Estados Unidos, eles estão perseguindo pessoas por usarem seu direito à liberdade de expressão e expressarem sua discordância. Isso está acontecendo agora. Nos Estados Unidos, os homens mais ricos estão se satisfazendo em abandonar as crianças mais pobres do mundo à doença e à morte."
"Minha casa, os Estados Unidos que amo, os Estados Unidos sobre os quais escrevi e que têm sido um farol de esperança e liberdade por 250 anos estão em perigo. "Eles não têm a mínima preocupação ou ideia do que significa ser profundamente americano. A América sobre a qual cantei para vocês por 50 anos é real e, independentemente de seus defeitos, é um grande país com um grande povo."
Springsteen também fez referência a deportações. Trump prometeu deportar milhões de imigrantes sem status legal como parte de sua iniciativa por remoções em massa; autorizando o ICE a realizar prisões em locais sensíveis ou próximos a eles e invocando a Lei de Inimigos Estrangeiros (AEA) para agilizar a remoção de suspeitos de pertencerem a gangues.
"Eles estão removendo moradores das ruas americanas e, sem o devido processo legal, deportando-os para centros de detenção e prisões estrangeiras. Eles estão sentindo um prazer sádico com a dor que infligem aos trabalhadores americanos leais. Eles estão revogando a legislação histórica de direitos civis que levou a uma sociedade mais justa e plural. Eles estão abandonando nossos grandes aliados e se aliando a ditadores contra aqueles que lutam por sua liberdade. Eles estão cortando o financiamento de universidades americanas que não se curvam às suas demandas ideológicas."
Ao apresentar a estreia ao vivo de "Rainmaker", também do álbum "Letter to You", de 2020, ele a dedicou ao "nosso querido líder", usando o apelido de Kim Jong-il, o ex-ditador norte-coreano, como uma referência sarcástica ao atual presidente dos EUA.
Para fechar o show, após 26 canções, Springsteen cantou a composição "Chimes of Freedom", de Bob Dylan, após um hiato 37 anos sem interpretá-la ao vivo. A canções ficou marcada na carreira do cantor durante a turnê Human Rights Now, de 1988, quando ele excursionou ao lado dos cantores Sting, Peter Gabriel, Youssou N'Dour e Tracy Chapman.
A resposta do presidente Donald Trump não demorou muito para acontecer. Por meio de sua rede social Truth Social, ele insultou Sprinsteen, dizendo que o artista é um “babaca detestável” com rosto enrugado como uma “uva passa”, “burro como uma pedra”, e que "é superestimado”.
“Nunca gostei dele, nunca gostei de sua música nem de sua política de esquerda radical e, mais importante, ele não é um cara talentoso. Apenas um babaca prepotente e detestável”, escreveu o presidentes.
Para Trump, o guitarrista de 75 anos é “burro como uma pedra”. “Este roqueiro seco como uma uva passa (sua pele está toda atrofiada!) deveria MANTER A BOCA FECHADA até que volte ao país; isso é ‘o normal’. Então veremos como ele se sai!”, escreveu.
Springsteen tem sido muito crítico de Trump e fez campanha pela reeleição do ex-presidente democrata Joe Biden, que por fim desistiu no ano passado e apoiou sua então vice-presidente Kamala Harris. O cantor é amigo do ex-presidente democrata Barack Obama e cantou em um comício de Kamala Harris dias antes de ela perder as eleições de novembro do ano passado para Trump.
Land of Hope and Dreams
Death To My Hometown
Lonesome Day
My Love Will Not Let You Down
Rainmaker
Darkness On The Edge Of Town
Promised Land
Hungry Heart
My Hometown
Youngstown
Murder Incorporated
Long Walk Home
House Of A Thousands Guitars
My City of Ruins
Letter To You
Because The Night
Human Touch
Wrecking Ball
The Rising
Badlands
Thunder Road
Born in The USA
Born To Run
Bobby Jean
Dancing In The Dark
Tenth Avenue Freeze Out
Chimes of Fredom
Fonte: Newsweek e Swiss Info
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