sexta-feira, dezembro 28, 2018

No Nukes é lançado oficialmente e na íntegra

A participação de Bruce Springsteen no concerto beneficente No Nukes, em setembro de 1979, no Madison Square Garden, em Nova York, é considerada um marco no carreira do cantor.

Para muitos fãs, esta foi a primeira oportunidade de vê-lo ao vivo pela TV e comprovar tudo aquilo que os críticos falavam sobre seus shows.

Vale lembrar que naquela época não havia MTV e muito menos internet para o público ver Bruce em ação. A única maneira era ir a seu show. Na ocasião, Bruce estava há quase um ano sem tocar ao vivo e a procura por ingressos para uma das duas apresentações foi grande.

O show, idealizado pelos cantores Jackson Browne (foto ao lado de Bruce) e Graham Nash e pela cantora Bonnie Raitt, teve o objetivo de chamar a atenção dos norte-americanos para o perigo da energia nuclear.

Essa foi a primeira apresentação do cantor gravada oficialmente. No vídeo oficial das duas noites (21 e 22), Bruce toca três músicas "The River", "Thunder Road" e "Quarter to Three". Foi a primeira vez que "The River" foi tocada. Na ocasião, Bruce estava em estúdio gravando o álbum homônimo, que seria lançado 1 ano depois. Além de Bruce, Browne, Raitt, Nash, James Taylor, Doobie Brothers e Stephen Stills.

Agora, 39 anos depois, Bruce coloca online a íntegra das duas apresentações (foto). No setlist, clássicos como "Jungleland", "Born To Run" e a trinca matadora do disco Darkness on the Edge of Town, com “Prove It All Night”, “Badlands,” e “The Promised Land".

Outro destaque é a versão da música "Stay", de Maurice Williams & the Zodiacs, com participação de Jackson Browne e Tom Petty.

A diferença entre os dois shows é a música final. Na primeira noite Bruce tocou "Detroit Medley" e na segunda fechou com "Quarter to Three". Para saber mais sobre o disco e comprá-lo (apenas na versão arquivo) clique aqui.

Um CD duplo foi lançado no início da década de 1990, com Bruce interpretando "Stay" e "Devil With The Blue Dress Medley", além de Tom Petty And The Heartbreakers, Crosby, Stills & Nash, The Doobie Brothers, entre outros. O filme oficial foi lançado apenas em VHS e LaserDisc.


Bruce, Jackson Browne e Tom Petty tocam no show No Nukes, em 1979, em Nova York





quinta-feira, dezembro 27, 2018

The Live Series: Songs of the Road

Bendita seja a internet. Além de democratizar informação para milhões, o internauta encontra ainda preciosidades como esta bela coletânea chamada The Live Series: Songs of the Road, que traz 15 canções de Bruce com temas relacionados à estrada, carros e viagens.

Todos os registros são ao vivo, com diferentes formações e décadas. As preciosidades são "Action in the Streets”, de 1977 e “Open All Night”, gravado no festival New Orleans Jazz and Heritage, em 2006, acompanhado da Seeger Sessions Band.

Outros destaques são "Highway 29", gravada em Belfast (Irlanda), em 1996, "Drive All Night", da turnê Reunion, de 1999, registrada no Madison Square Garden, em Nova York (EUA) e "Working On the Highway", gravado no Ippodromo delle Capannelle, em Roma (Itália), durante a turnê Wrecking Ball, em 2013.


Você pode ouvir a íntegra deste disco clicando aqui.

VEJA ABAIXO AS MÚSICAS E OS LOCAIS DAS GRAVAÇÕES:

Thunder Road - (Live at the Palace Theatre, Albany, NY – 02/07/77)
Highway 29 - (Live at King’s Hall, Belfast, UK – 03/19/96)
Incident On 57th Street - (Live at the Capitol Theatre, Passaic, NJ – 09/20/78)
Open All Night - (Live at New Orleans Jazz and Heritage Festival, New Orleans, LA – 04/30/06)
Stolen Car - (Live at the ASU Activity Center, Tempe, AZ – 11/05/80)
Tenth Avenue Freeze-Out - (Live at the Auditorium Theatre, Rochester, NY – 02/08/77)
Out in the Street - (Live at the Wachovia Spectrum, Philadelphia, PA – 10/20/09)
Drive All Night - (Live at Madison Square Garden, New York, NY – 11/08/09)
Born to Run - (Live at the Brendan Byrne Arena, East Rutherford, NJ – 08/05/84)
Used Cars - (Live at St. Rose of Lima School, Freehold, NJ – 11/08/96)
Action in the Streets - (Live at the Palace Theatre, Albany, NY – 02/07/77)
Racing In the Street - (Live at the Agora, Cleveland, OH – 08/09/78)
Working On the Highway - (Live at Ippodromo delle Capannelle, Rome, Italy – 07/11/13)
The E Street Shuffle - (Live at TD Banknorth Garden, Boston, MA – 11/19/07)
Cadillac Ranch - (Live at the Nassau Veterans Memorial Coliseum, Uniondale, NY – 12/31/80)








quarta-feira, dezembro 26, 2018

Bridge School Concerts

Em 1986 Bruce Springsteen participa do Bridge School Concerts, show beneficente anual criado pelo cantor Neil Young e sua a ex-esposa, Pegi Young.

Os lucros dos shows realizados em Mountain View, na Califórnia (EUA), são revertidos a Bridge School, instituição que desenvolve atividades educacionais para crianças com severas deficiências físicas ou perturbações de fala.

Em 2011, para comemorar os 25 anos do primeiro show, um DVD triplo e um CD duplo chamado The Bridge School Concerts 25th Anniversary Edition foram lançados com apresentações gravadas durante esses concertos.

Entre os artistas estão Bruce Springsteen, Patti Smith, Pearl Jam, David Bowie, Bob Dylan, Brian Wilson, Paul McCartney e The Who.

Além das apresentações, um dos DVDs traz um documentário sobre as atividades da Bridge School. O CD traz artistas que não constam no DVD, entre eles Norah Jones, Sarah McLachlan, Willie Nelson e Jack Johnson.

Durante o show, Bruce canta 10 músicas, entre elas "Born In The USA", que está no DVD, "Dancing In The Dark", "Mansion On The Hill" e "Seeds. É deste show a versão de "Fire" que foi incluída no DVD The Complete Video Anthology 1978-2000.

Bruce voltou a participa do Bridge Concert em 1995, desta vez sozinho no palco. No primeiro show, de 1986, Bruce tem a companhia do guitarrista Nils Lofgren e o tecladista Danny Federici.

Veja abaixo parte da apresentação de Bruce no Bridge e o vídeo promocional sobre a DVD dos 25th dos concertos:













AS MÚSICAS DOS CDs:

Bruce Springsteen - Born In The U.S.A.
Patti Smith - People Have The Power
Pearl Jam - Better Man
David Bow ie - Heroes
Ben Harper - There Will Be A Light
Bob Dylan - Girl From The North Country
R.E.M. & Neil Young - Country Feedback
Emmylou Harris & Buddy Miller - Love Hurts
Fleet Foxess - Blue Ridge Mountains
Devendra Banhart & Bert Jansch - At The Hop
Bonnie Raitt - The Road's My Middle Name
Billy Idol - Rebel Yell
Brian Wilson - Surfin' USA
Gillian Welch - The Way It Will Be
The Pretenders - Sense Of Purpose
James Taylor - Fire And Rain
Simon & Garfunkel -America
Tom Petty - Shadow Of A Doubt
Dave Matthews Band - Too Much
Neil Young - Crime In The City
Tom Waits - 16 Shells From A Thirty-Ought Six
Elton John & Leon Russell - A Dream Come True
Paul McCartney - Get Back
Metallica - Disposable Heroes
The Who -Won't Get Fooled Again

Abaixo estão shows na íntegra e melhores momentos de apresetanções no Bridge ao longo dos anos:





sexta-feira, dezembro 21, 2018

Hangin' Out On E Street

Após 45 anos do lançamento de seu primeiro disco Greetings from Asbury Park, N.J., Bruce Springsteen continua relevante no cenário musical.

No decorrer das décadas, vários músicos demonstraram seu apreço e declararam o quanto a música do cantor foi importante em sua formação musical.

Nomes como Melissa Etheridge, Eddie Vedder, do Pearl Jam, e os grupos Mumford & Sons, The Gaslight Anthem (foto ao lado) e Arcade Fire são apenas alguns dos artistas que têm em Bruce um ponto de referência.

Isso sem falar no Rage Against de Machine, que muitas vezes incluíram em seus shows uma versão da música "The Ghost Of Tom Joad". Mais recentemente, o vocalista do The Killers, Brandon Flowers, declarou que Bruce era seu "salvador" e que o cantor o ensinou "como amar a América".

Agora, o projeto denominado Hangin' Out On E Street traz artistas do universo indie interpretando músicas de Springsteen. As versões, gravadas de forma caseira, podem ser encontradas no site oficial de Springsteen no YouTube, o que deu um peso ainda maior ao projeto. Veja abaixo covers de "Racing In The Street", "Backstreets", "Glory Days", "Reason To Believe" "The River", "For You", entre outras.

Entre os músicos está Tom Gabel, vocalista da banda Against Me!. O vídeo foi gravado antes de Gabel se tornar Laura Jane Grace, que em 2012 declarou ser uma mulher transgênera.

Além dos vídeos, o projeto também inclui depoimentos dos músicos falando sobre Bruce e sua música. Clique aqui para ver todos os vídeos e os depoimentos.





























Clique aqui para conhecer também o CD duplo Songs of Bruce Springsteen - One Step Up/Two Steps Back, lançado em 1997, apenas com canções compostas por Bruce, e o DVD A MusiCares Tribute to Bruce Springsteen, com músico como Elton John, Neil Young, Sting e Juanes interpretando músicas de Bruce.

sexta-feira, dezembro 07, 2018

The Paris Concert for Amnesty International

Em 10 de outubro de 1998, foi realizado em Paris, na França, um concerto para comemorar os 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Uma década antes, para comemora os 40 anos da Declaração, uma turnê de 45 dias capitaneada por Bruce Springsteen, Sting e Peter Gabriel passou por 15 países, entre eles o Brasil, e seis continentes.

O concerto único em Paris pode não ter sido tão grandioso como a turnê de 1988, mas o grupo de artistas escalado, sem dúvida, foi muito mais eclético e impactante.

Além de Bruce, tocaram Peter Gabriel, Alanis Morissette, Tracy Chapman, Jimmy Page & Robert Plant, Shania Twain, Radiohead, Kassiv', Asian Dub Foundation e Youssou N'Dour.

Bruce abriu o concerto cantando "Get Up, Stand Up", de Bob Marley, ao lado de Gabriel, Chapman e N'Dour. Ele voltaria ao palco para fazer um set acústico interpretando "No Surrender", "Born in the USA" e "Working on the Highway".


Sem a The E Street Band, Bruce interpreta três músicas do disco Born In The USA, em Paris

Ao assistir Bruce sozinho no palco, acompanhado apenas de violão e gaita, é inevitável pensar como teria sido bom vê-lo no Live Aid, três anos antes, fazendo uma apresentação parecida com esta.

No Live Aid, cada artista tinha no máximo 20 minutos para fazer sua apresentação. Em Paris, Bruce tocou por 10 minutos, três músicas, todas elas do disco Born In The USA, e deixou o público encantado. Imagine o que ele não teria feito diante de 90 mil pessoas que estiveram naquele dia 13 de julho de 1985 no estádio de Wembley, na Inglaterra.

Veja abaixo, separadamente, as três músicas interpretadas por Bruce e a íntegra deste show, que foi lançado em DVD com o nome The Paris Concert for Amnesty International: The Struggle Continues...









quinta-feira, dezembro 06, 2018

Rock In Rio tem rock e Springsteen

A cada dois anos é sempre a mesma história. Uma gritaria toma conta do universo da música quando os primeiros nomes escalados para mais uma edição do Rock In Rio são divulgados.

A "confusão" com o nome do festival acontece desde a primeira edição, em 1985, quando Elba Ramalho, Erasmo Carlos, Ney Matogrosso e James Taylor estavam entre as atrações.

Em 1991, realizado no estádio do Maracanã, a presença de New Kids On The Block, Dee-Lite e Information Society não é exatamente o que podemos chamar de um show de rock.

Mas é preciso entender que o nome é apenas um nome. A produção do festival tenta sempre "acertar" na escalação dos músicos. A construção de um dia de festival traz muitos desafios.

Mas no decorrer dos anos, fica claro que a intenção é ter sempre uma noite de metal e uma noite pop. O que pode ser questionado é se os artistas escalados são os ideais.

Roberto Medina, idealizador do festival, disse várias vezes que o evento não é só de rock. Em sete edições realizadas no Rio, o festival conseguiu mesclar bem grandes nomes do rock e do pop. Medina merece todo crédito. Primeiro foi dele a ideia. Isso ninguém pode negar. Imaginar um festival do tamanho que foi a primeira edição, era impensável, ainda mais naquela época.

O Rock In Rio de 1985 tem, até hoje, a melhor escalação. Trazer para um mesmo festival Queen, Yes, Ozzy Osbourne, Iron Maiden, AC/DC, Whitesnake, Scorpions e Rod Stewart não é pouca coisa. Destes nomes, apenas o Queen já tinha tocado no país, em 1981, no estádio do Morumbi, em SP. Até hoje, esses artistas continuam voltando ao país.


Iron Maiden toca na primeira noite do festival, antes do show do Queen, em 1985

O mesmo aconteceu em 1991. Na ocasião, a banda mais esperada era o Guns N' Roses. O grupo veio ao país às véspera do lançamento dos aguardados álbuns Use Your Illusion I & II. Foi a estreia do grupo no país. No auge do sucesso, eles não decepcionou e fizeram um grande show.

Além do Guns, a segunda edição do festival trouxe Prince, George Michael, Inxs, Billy Idol e Judas Priest, todos pela primeira vez. Vale dizer que Prince e George Michael nunca mais voltaram ao Brasil e, é claro, nunca mais voltarão.

O guitarrista Santana, veterano que tocou em Woodstock, também se apresentou. É claro que os "protetores" do rock bradaram ao ver na escalação nomes como A-ha, Information Society e Elba Ramalho. Por outro lado, a edição trouxe a estreia do Sepultura no festival. Desde então, o grupo brasileiro participou de todas as edições.


Guns N' Roses faz show histórico na segunda edição do festival, em 1991, no Maracanã

Dez anos depois, em, 2001, agora na nova Cidade do Rock, o festival trouxe como grandes destaques os grupos R.E.M, Oasis, Foo Fighters e o veterano Neil Young. Apenas o Oasis já tinha tocado no país.

A edição ainda trouxe a cantora Britney Spears, o cantor Sting, pela primeira vez no Rock In Rio, e os grupos Iron Maiden e Guns N'Roses, que desta vez só tinha o cantor Axl Rose da formação original. Mais uma vez, muita gritaria aconteceu com a presença da princesinha do pop Britney Spears, além de Carlinhos Brown (talvez o maior erro de todas as edições) e Daniela Mercury.

A partir de 2011, Medina estipulou que a cada dois anos uma nova edição do festival aconteceria no Rio. E é isso que acontece desde então. Em 2011 a bronca foi a escalação de Claudia Leite e Ivete Sangalo em um festival "de rock". A edição, talvez a mais pop de todas, ainda contou com Rihanna, Katy Perry, Shakira e Elton John.

Do lado do rock, nomes de peso como Metallica; Coldplay, Evanescence, Guns N' Roses e System of a Down garantiram o peso no festival. 2011 foi a estreia do Metallica no festival. O grupo voltaria a tocar no Rock In Rio em 2013 e 2015.


Kirk Hammett (esq) e James Hetfield (dir), do Metallica, estreiam no festival em 2011

Em 2013, quem brilhou foi Bruce Springsteen e a cantora Beyoncé. Os defensores do rock, mais uma vez, não ficaram muito satisfeitos. Além de Bruce e Bon Jovi, que não são rock pesado, Iron Maiden, Slayer, Metallica e Sepultura participaram desta edição. Outros destaques foram o trio Muse e o cantor John Mayer, com seu rock bluseiro.

No ano em que completou 30 anos, em 2015, o festival manteve sua fórmula de misturar rock pesado com artistas mais pops. Desta vez, coube a System of a Down, Slipknot e Metallica assumirem o papel de protagonistas do metal. A edição ainda trouxe Faith No More, Korn e Queens of the Stone Age e Motley Crue.


Slipknot levantou a plateia e fez um dos shows mais pesados do Rock In Rio 2015

Queen + Adam Lambert e Rod Stewart fizeram o revival ficar mais evidente. Ambos tocaram na primeira edição do festival. A diferença é que desta vez, no lugar de Freddie Mercury, o Queen trazia o cantor Adam Lambert, que não fez feio, mas uma covardia se comparado ao maior cantor de rock de todos os tempo, o sr. Mercury.

Na parte pop, os destaques foram o veterano Elton John, as cantoras Rihanna e Katy Perry, o cantor Seal e o grupo A-Ha.

A edição de 2017, com exceção da primeira, foi sem dúvida a mais bem equilibrada. A escalação dos veteranos Aerosmith e The Who, que tocou pela primeira vez na América Latina, foi um tiro certeiro de Medina.

Quem também "defendeu" o rock foi o Guns N' Roses, desta vez com Axl, Slash (guitarra) e Duff McKagan (baixo), Bon Jovi, sem Richie Sambora na guitarra e com Jon Bon Jovi com a voz muito aquém de seus melhores dias, Red Hot Chili Peppers, que fez um show sem falhas, o Def Leppard, que tinha sido escalado para a primeira edição, em 1985, e acabou sendo substituído pelo Whitesnake, e o Offspring, que dois anos antes arrepiou o palco Sunset e agora foi promovido ao palco Mundo. Do lado pop, 2017 teve boas atrações como Marron 5, Justin Timberlake, Alicia Keys, Fergie e os veteranos do Tears For Fears e Pet Shop Boys.


Com 5 décadas de carreira, The Who toca pela primeira vez no América Latina, em 2017

Para 2019, a produção do festival já confirmou as presenças da cantora Pink, que vem ao país pela primeira vez, do grupo Black Eyes Peas e mais uma volta no tempo com Os Paralamas do Sucesso, Scorpions e Iron Maiden, todos eles presentes na primeira edição, em 1985.

O rock tem seu espaço garantindo com Imagine Dragons, Megadeth, Sepultura, Slayer e Anthrax. A grande pisada na bola, pelo menos aos olhos de quem sustenta a ideia de que o festival deve ter apenas rock, é a presença da cantora Anita, ainda mais no palco principal. Novos nomes ainda serão divulgados. O festival acontecerá nos dias 27, 28 e 29 de setembro e 3, 4, 5 e 6 de outubro.

BRUCE ESTREIA NO ROCK IN RIO

Em 2013, após ter tocado na versão portuguesa do festival, em 2012, Bruce Springsteen finalmente estreia no Rock In Rio. Por anos, Roberto Medina tentava atrair Bruce para o seu festival. Mas Springsteen sempre foi arredio a participar de festivais. As coisas começaram a mudar após sua participação no festival Inglês de Glastonbury, em 2009.

Medina percebeu esta mudança e partiu para uma ofensiva "definitiva" para ter Bruce no festival. O sonho começou a virar realidade em 2012, quando Bruce tocou no Rock In Rio Lisboa, em 2012, após 19 anos sem tocar em terras portuguesas. Após a participação do cantor em Lisboa, ficou evidente que a vinda de Bruce ao Brasil, após 25 anos, era iminente.


Bruce toca pela primeira vez no Rock In Rio, após 25 sem tocar no Brasil

E foi o que aconteceu, em 21 de setembro de 2013, após os shows de Skank, Phillip Phillips e John Mayer, Bruce estreia no festival e pela primeira vez na cidade do Rio de Janeiro. Para a surpresa do público carioca, o cantor inicia o show com uma versão cantada em português da música "Sociedade Alternativa", de Raul Seixas.

Por mais de duas horas, ele desfilou grandes clássicos da sua carreira, entre eles "Born To Run", "Thunder Road" e "Badlands". Ao todo foram 26 músicas, entre elas, o disco Born In The USA tocado na íntegra e na mesma ordem do álbum.

A passagem de Bruce no Rock In Rio surpreendeu a todos. Às vésperas de completar 63 anos, o cantor comprovou sua fama de roqueiro incansável e inspirado.

Uma semana antes de desembarcar no país para dois shows, o primeiro foi no dia 18, na capital paulista, a revista Rolling Stone, edição brasileira (foto ao lado), colocou em sua capa uma foto de Bruce no meio da plateia com a seguinte manchete: "O Maior Show da Atualidade".

Em 2016, Bruce repetiu a dose e voltou a tocar no Rock In Rio Lisboa. Na ocasião, ele estava fazendo a The River Tour. Infelizmente, o Brasil não teve a mesma sorte e ainda espera uma nova visita do cantor. Em 2014, Bruce fez uma participação especial no show dos Rolling Stones no Rock In Rio Lisboa, cantando "Tumbling Dice", do disco Exile On Main St., de 1972.