quarta-feira, novembro 11, 2020

Jon Landau entra para o Rock & Roll Hall of Fame

O jornalista e produtor Jon Landau está entre os novos membros do Rock & Roll Hall of Fame, que teve sua premiação virtual realizada no dia 7 de novembro de 2020. Além do produtor, outras seis personalidades da música entraram para esse seleto grupo. São eles: Whitney Houtson, Doobie Brothers, Notorius B.I.G., Depeche Mode, Nine Inch Nails e T.Rex.

Landau recebeu o Ahmet Ertegun Award, prêmio oferecido para compositores, produtores e executivos de gravadoras.


No discurso de boas-vindas, gravado por Springsteen e exibido durante a premiação, o cantor falou sobre o trabalho de Landau e sua maneira única de se relacionar com os artistas. Além de Bruce, Landau produziu discos de MC5 e Livingston Taylor, e foi empresário de Shania Twain, Natalie Merchant, Train e Alejandro Escovedo.

Landau começou a carreira como critico musical e trabalhou nas revistas Crawdaddy e Rolling Stone. Mas sua vida tomou outro rumo após assistir a um show no dia 9 de maio de 1974, no Harvard Square Theatre, Cambridge, Massachusetts (EUA). Neste dia, o jornalista viu ao vivo um jovem cantor de 25 anos chamado Bruce Springsteen.

O show foi tão impactante que o jornalista escreveu em sua crítica no jornal The Real Paper, em 22 de maio de 1974, a frase que mudaria sua vida e a de Springsteen: "Eu vi o futuro do rock and roll, e ele se chama Bruce Springsteen". Um ano depois, Landau se tornou co-produtor do disco Born to Run, o terceiro da carreira do cantor e responsável em fazer de Springsteen um astro do rock.

Ingresso do show assistido por Landau em maio de 1974


Desde então, o cantor e Landau trabalham juntos. Mas a relação de quase cinco décadas vai muito além da profissional, como produtor e empresário. Bruce já declarou várias vezes a importância que o produtor tem em sua carreira e em sua vida pessoal. O cantor disse que a vasta cultura de Landau o ajudou a conhecer e a se interessar por diferentes aspectos da cultura, não apenas na música, mas na literatura e no cinema. Isso foi fundamental para o cantor se desenvolver como músico e compositor.

Por seu legado inestimável para o rock e sua contribuição para o universo musical, seja como jornalista ou produtor, Jon Landau, de 73 anos, merece como poucos essa homenagem. Veja abaixo o discurso de agradecimento de Landau e uma entrevista com o produtor sobre sua carreira e sua entrada para o Hall of Fame.



segunda-feira, outubro 19, 2020

Letter to You mostra que a vida pode ser uma viagem que vale a pena

Bruce está de volta com a The E Street Band. Esse era um desejo acalentado não apenas pelos fãs, mas pelo próprio cantor. Após seis anos sem gravar com a banda, o disco Letter to You deixa claro que a química entre o músico e sua banda continua acima da média. Apesar da falta do sax de Clarence Clemons e do teclado de Danny Federici, a espinha dorsal da E Street Banda continua intacta.

Além do próprio Bruce, o piano de Roy Bittan e a bateria de Max Weinberg pulsam igualmente essenciais como acontece desde o disco Born to Run (1975). Com o passar das décadas, o que já era muito bom ficou sublime. E é isso que o fã vai encontrar no novo álbum. Uma banda afiada e conectada espiritualmente com o cantor.


No documentário sobre as gravações, que duraram cinco dias no estúdio caseiro do cantor, Bruce fala sobre como aconteceu o desenvolvimento das canções e como a velha química com seus colegas de quase 50 anos de estrada fez novamente toda a diferença durante o processo. Segundo Springsteen, as músicas ouvidas no disco foram gravadas ao vivo em estúdio, com os músicos tocando ao mesmo tempo, algo que não acontecia desde o fim da década de 1980. Além de Bittan e Weinberg, o disco também traz seu mais íntimo amigo, o guitarista Steve Van Zandt, e os músicos Nils Lofgren (guitarra) e Garry Tallent (bateria).

O disco é um retrato fiel e emocionante do momento que o cantor vive. Aos 71 anos de idade, Bruce não tem mais "mistérios" a revelar. Nos últimos anos, com sua autobiografia e seu show na Broadway, o cantor se despiu inteiramente e deixo claro ser uma pessoa como qualquer outra, com medos, inseguranças, alegrias, decepções e todo o "pacote" oferecido pela vida.

Bruce durante as gravações do disco em seu estúdio caseiro


Durante entrevista para divulgar o disco, Springsteen falou sobre o sentimento que rondou a gravação do álbum e a forte presença da mortalidade. O cantor comentou o impacto que a morte de George Theiss, ex-companheiro de sua banda adolescente (The Castiles), teve sobre ele, que agora é o único membro vivo do grupo. O álbum traz em seu cerne a questão do tempo, do envelhecimento, da perda, da esperança e, acima de tudo, da aventura que é viver diante de todos esses desafios.

Coincidência ou não, o disco é lançado em um momento desafiador para a humanidade. Pode até parecer que as canções têm essa objetivo, de tentar acalmar e dialogar com as pessoas que estão assustadas e se sentindo solitárias diante do medo que a pandemia tem exercido sobre nós. Mas o álbum foi gravado antes de março de 2020, quando o mundo se viu atingido pelo coronavírus. Como mágica, o disco acaba oferecendo conforto e resiliência a quem o escuta.

Abaixo você vê na íntegra a entrevista do cantor para a Apple Music, na qual o cantor fala sobre a experiência de gravar novamente com a E Street Band e sobre as canções do disco Letter to You. Como de costume, Bruce mostra que os anos de experiência no rock and roll foram muito bem vividos e que ainda há muita lenha para queimar.









quarta-feira, outubro 07, 2020

Compilações trazem 15 discos na íntegra e ao vivo

Bruce é conhecido por suas apresentações ao vivo. Todo fã do cantor sabe da energia e da dedicação que ele tem durante suas maratonas musicais ao vivo. Mas após 40 anos de carreira, uma das tarefas mais difíceis é encontrar espaço em um único show para tocar todas as músicas que os fãs gostam. São mais de 300 canções compostas e duas dezenas de discos.

Diante desses números, dezenas de canções ficam de fora dos shows e passam anos sem serem tocadas ao vivo ou, até mesmo, nunca mais voltam ao setlist do cantor.

Para tentar superar essas dificuldades, um fã reuniu gravações ao vivo do cantor e criou algumas playlists no Youtube com discos na íntegra.

A empreeitada deu trabalho, já que ele precisou pinçar as canções em diferentes shows e épocas. O resultado é a íntegra dos discos Wrecking Ball, Magic, Darkness on the Edge of Town, Tunnel of Love, Human Touch, Lucky Town, Born in the U.S.A., Born to Run, Working on a Dream, Greetings From Asbury Park, The Rising, The River, The Ghost of Tom Joad, Devils & Dust, High Hopes e The Wild, The Innocent and The E Street Shuffle. Também há uma versão elétrica do disco Nebraska, que originalmente foi gravado acústico por Bruce, e as músicas da caixa Tracks, com quatro CDs.

É claro que por ser um canal criado por um fã e usando gravações originais do cantor, os players podem ser apagados a qualquer momento. Essa é a política do Youtube. Quem utiliza música ou publica vídeos com direitos autorais sem a permissão do compositor tem suas publicações apagadas da plataforma. Bom, chega de conversa e boa diversão:































sexta-feira, agosto 28, 2020

2004: Vote for Change

Em 2004, Bruce e vários artistas participaram da turnê Vote for Change. O objetivo era mostrar aos americanos a importância do voto e como isso poderia mudar os rumos do país. A turnê teve 40 shows, mas Bruce participou de apenas sete. Entre os artistas, além de Springsteen, estavam R.E.M., James Taylor, Dave Mathews, Jackson Browne, Dixie Chicks, Tracy Chapman, Neil Young, Eddie Vedder (Pearl Jam), John Mellencamp, Bonnie Raitt, Ben Harper e John Fogerty.


Dave Matthews, John Forgerty, Eddie Vedder e Springsteen


O penúltimo show da turnê e o mais importante aconteceu em Washington, na capital norete-americana, em 11 de outubro de 2004, e contou com a presença de Springsteen, Fogerty, Mellencamp, J. Taylor, Dave Matthews, R.E.M, Babyface, Raitt, Vedder e Dixie Chicks. O concerto foi televisionado ao vivo nos Estados Unidos. A eleição presidencial nos Estados Unidos aconteceu no dia 2 de novembro, e o republicano George W. Bush foi reeleito, superando o democrata John Kerry, o candidato preferido dos artistas que participaram da turnê Vote for Change.


Pôster mostra as atrações do show de Washington D.C.

No vídeo abaixo, você vê na íntegra a apresentação de Bruce em Washington, com destaque para o dueto ao lado de Michael Stipe (R.E.M), na música "Because the Night", e com John Fogerty, na canção "Fortunate Son", composta por Fogerty. No final do show, todos os músicos sobem ao palco para e interpretam "(What's so Funny 'bout) Peace, Love anda Understanding", de Elvs Costello, e "People Have the Power", de Patti Smith. Na mesma noite, Bruce cantou ao lado do R.E.M. a música "Man on the Moon", mas ela não está incluída no vídeo a seguir.



A seguir você vê uma gravação amadora do último show da turnê, no dia 13 de outubro, em Nova Jersey. O concerto de 2h30 de duração traz Bruce fazendo duetos com Eddie vedder, Jakcson Browne e John Fogerty,

segunda-feira, agosto 10, 2020

Revista Bizz: 35 anos depois ainda é referência no país


Em agosto de 1985, a editora Abril lançou a revista Bizz, que por 16 anos foi a mais importante e influente revista de música do Brasil. Na capa da primeira edição estava Bruce Springsteen. O cantor estava no auge da carreira e no meio da turnê mundial do disco Born in the U.S.A. 

Neste mesmo ano, em janeiro, Bruce foi um dos destaques da música "We Are the World", que reuniu grandes estrelas da música norte-americana, entre eles, Michael Jackson, Lionel Richie, Tina Turner, Ray Charles, Bob Dylan e Billie Joel. 

O nascimento da revista Bizz também é fruto do bem sucedido festival Rock in Rio, que aconteceu em janeiro de 1985. Pela primeira vez, o Brasil abrigou um mega festival de música. 

Idealizado pelo publicitário Roberto Medina, o Rock in Rio teve entre suas atrações Iron Maiden, AC/DC, Ozzy Osbourne, Scorpions, Whitesnake, Yes, James Taylor, B-52's (todos pela primeira vez tocando no país), além do grupo Queen, que tinha tocado em São Paulo, em março de 1981, no estádio do Morumbi. 

Bruce estampou três vezes na capa da Bizz. Mas só no número 1 é que ele estava sozinho. Nas outras duas edições, ele divide a capa com a cantora Madonna (edição 7) e na outra (edição 38), divide com o Engenheiros do Hawai e o trio Run DMC. A primeira fase da revista Bizz teve 192 edições. 


Depois de alguns anos fora de circulação, uma nova tentativa de colocar a revista nas bancas foi tentada, mas não funcionou e a revista foi definitivamente descontinuada. Abaixo está as fotos das quatro páginas da matéria publicana na edição de estreia da revista Bizz, além do texto na íntegra para ler. Você também pode ver a primeira edição na íntegra deste exemplar clicando aqui.

Leia abaixo a íntegra da matéria sobre o cantor na edição 1 da revista Bizz: 


PARA OS FÃS ELE É BRUUUCE! 

1974 - Ao que tudo indica, o rock estava morrendo. e rápido. A rebeldia, a fúria e o fogo do rock - a sua própria essência - haviam sucumbido a um vírus de complacência, cinismo e esnobismo que contaminara seus pais fundadores. Já não era mais possível haver qualquer identificação entre a garotada e a musica e vida de artistas mais ocupados com suas contas bancarias e suas garrafas de champanhe do que com a emoção e a forca de um simples acorde de blues.

Os Rolling Stones e Rod Stewart preferiam frequentar as colunas sociais a aparecer nas revistas de música. Princesas e famosos herdeiros de grandes corporações eram elevados à esdrúxula categoria de tietes de luxo. O rock daquele tempo era um triste circo de exibicionistas, um interminável desfile de limusines, jatos e starlets. Podia ser tudo, menos aquilo a que o rock se propusera no passado: libertação, juventude e esperança. 

Não havia mais futuro. Na primavera de 74, o crítico norte-americano Jon Landau remoía dolorosamente estes sentimentos de desilusão com o rock. E o fato daquele 9 de maio marcar seu 27: aniversário não melhorava em nada a situação. Landau sentia-se velho e traído. Mesmo assim, juntou suas forças e arrastou-se para o Harvard Square Theatre, em Boston, certo de que lá também acabaria achando mais alimento para sua amargura. Mal sabia que naquela noite teria uma Revelação. 

No palco do teatro, a E Street Band, um grupo desconhecido do tão demodê estado de Nova Jérsei, parecia especialmente determinada a fazer Landau engolir sua própria desilusão. Lá estava a música que Jon aprendera a amar, devolvida ao público com uma vingança - era musculosa, explosiva, intensa e sincera. Lá estava, de novo, o rock and roll; ou melhor, toda a história dc rock, rugindo na voz do líder da E Street Band. um cara franzino e elétrico de nome Bruce Springsteen. 



Bruce é o principal destaque da primeira edição da revista Bizz


Landau saiu do teatro com a certeza de ter vivido uma anunciação divina e sumarizou estes sentimentos na sua coluna de despedida do jornal Real Paper: Eu vi o futuro do rock. Seu nome é Bruce Springsteen". Graças a Landau, do dia para a noite Bruce passou de ´o segredo mais bem guardado da costa leste americana" a celebridade nacional. 

Capa das revistas Time e Newsweek na mesma semana e preferido da crítica por causa do álbum Born to Run - produzido por Landau, que mais tarde também viraria seu empresário - Bruce começou a ser citado nas revistas especializadas com a mesma reverência dedicada a artistas como Bob Dylan e John Lennon. Muita gente, contudo, torceu o nariz para a repentina ascensão de Bruce ao panteão do rock. Os grandes culpados por esta reação negativa foram a própria gravadora de Bruce a CBS - e indiretamente, Jon Landau. A frase sobre ´o futuro do rock" foi transformada em campanha promocional de Born to Run e Bruce passou a ser anunciado como o novo Bob Dylan". 

Para se enxergar o real significado de Springsteen por detrás dessa grossa muralha de exagero e desinformação foi preciso muito pouco, na verdade. Bastou que Bruce caísse na estrada e iniciasse uma série de álbuns clássicos para que se transformasse no melhor espécime-rock que a América tinha a oferecer. E o seu mais verdadeiro. Desde então os shows de Bruce e a E Street Band são maratonas de quatro horas de duração - às vezes, mais - que começam e terminam sob coros ardorosos de BRUUUUUUUUUUCE! 

Ao vivo, Springsteen e banda tocam com tamanha intensidade que cada show parece o último de sua vida. E uma usina poderosíssima que atravessou os anos praticamente intacta: o baterista Max Weinberg. o pianista Roy Bittan. o haixista Garry Talent. o tecladista Danny Federici. o saxotonista Clarence Clemons e. a nova aquisição. o guitarrista Nils Lofgren que entrou no lugar do veterano Steve Van Zandt. Em disco. Bruce Springsteen e uma verdadeira enciclopédia de rock. Através de sete álbuns, ele construiu uma obra tão sólida e tão representativa da cultura norte-americana quanto os mais clássicos autores de todos os tempos. 

Suas canções reabilitam a simplicidade e a sinceridade do rock falando de coisas reais. iluminando o dia-a-dia com histórias sobre desemprego. amor, carros envenenados. prisioneiros e sonhadores. Mas o principal atributo de Bruce talvez seja sua humildade: ou melhor, a perspectiva clara que mantém sobre si mesmo, sua carreira e seu público. Embora tenha sido apelidado há anos de The Boss (O Chefão), Bruce permanece o mesmo garotão boa-praça do interior de Nova Jérsei que pula pro meio da platéia durante os shows e canta suas musicas abraçando (ou no colo de) seus fãs. Mesmo que ele seja capaz de roubar o show de qualquer superestrela, Bruce continua sendo o moleque cujo grande amor sempre foi o rock and roll. 

O Bruce Springsteen, que se tornou a estreia máxima do disco e do clip "We Are the World" pela mera força de um curto solo, não difere muito do meninote cuja primeira namorada foi um violão de 18 dólares dado pelo pai motorista de ônibus na abatida cidade de Freenold em Nova Jérsei. O Bruce capaz de vender mais de seis milhões de cópias de seu novo álbum, Born in the USA., é basicamente o mesmo que grudava os ouvidos no rádio de sua casa para aumentar o repertório das muitas bandas que formou durante sua adolescência - The Castiles, Steel Mill e Dr. Zoom and the Sonic Boom são algumas de suas criações. 



Matéria mostra a trajetória do cantor até o sucesso mundial com o disco Born in the U.S.A.


Não importa que Bruce seja um seguro campeão de bilheteria - seus dois últimos shows no estádio de Wembley, na Inglaterra, ocasionaram uma avalanche inédita de mais de um milhão de pedidos de ingressos. Ele faz cada show como se fosse o único de sua vida e faz com que cada pessoa do público sinta-se como se aquele show estivesse sendo feito exclusivamente para ela. Se existe um tal de "verdadeiro espírito do rock and roll", talvez ele realmente se chame Bruce Springsteen. 

1985. Foram adicionados músculos ao antigo visual magriço. Antes um quase rumor, ele hoje é uma unanimidade nacional. Springsteen atingiu um nível de sucesso comercial e prestígio crítico tamanho que foi promovido a símbolo americano, tão venerado quanto um John Wayne, tão respeitado quanto um Gershwin. Esqueça Prince, esqueça Michael Jackson, esqueça Madonna - para citar apenas três estrelas de magnitude máxima na constelação-rock norte-americana. Bruce não é apenas um astro - durante a campanha presidencial do ano passado, o presidente dos EUA, Ronald Reagan, usou frases de Springsteen para consubstanciar sua retórica eleitoral (e, mais tarde, foi desautorizado pelo próprio Chefão). 

Bruce não é apenas um mito - os mitos são bonecos inacessíveis, irreais, maiores do que a própria vida, enquanto Bruce faz questão de continuar sendo um cara como qualquer outro, ligado a seu público e à sua comunidade (até hoje é comum vê-lo pintar de surpresa num clubinho míxuruca e tocar de graça por simples prazer). Mais do que um artista de rock, Bruce é o último herói americano.

Abaixo estão as outras duas capas da Bizz com o cantor:



 

segunda-feira, junho 01, 2020

Bruce para dançar

As canções de Springsteen raramente têm uma batida dançante. Essa nunca foi a característica de suas músicas.

Diferentemente de artistas que dominaram as paradas de sucesso na década de 1980, entre eles, Lionel Richie, Tina Turner, Madonna, Prince, Michael Jackson e Stevie Wonder, Bruce não era uma artista cobiçado por produtores e DJs para ter suas músicas remixadas.

Até hoje, os artistas têm suas músicas lançadas em várias versões, muitas delas com o objetivo de serem consumidas por ouvintes que gostam de dançar. Apesar do impacto ser menor hoje em dia, este recurso ainda é muito usado entre os grandes nomes da música.

A grande mudança em relação ao passado é a facilidade com que isso pode ser produzido, graças ao avanço da tecnologia e ao custo dos equipamento. Hoje em dia, com um computador simples, qualquer pessoa pode fazer um remix de uma música em casa e com ótima qualidade.

Bruce foi alvo dos remixes apenas na década de 1980 com músicas do disco Born in the U.S.A., em especial as músicas "Dancing in the Dark" e "Born in the U.S.A.". No Brasil, essas versões estendidas nunca foram lançadas. O único vestígio disso por aqui ainda pode ser encontrado em sebos do país.

O disco (foto acima), com quatro faixas, traz versões remixadas de "Dancing" e "Born" e as versões originais de "I'm on Fire" e "Glory Days". O LP não foi vendido em lojas, mas distribuído gratuitamente aos clientes da saudosa loja de departamento Mesbla. Para conseguir levar para cada essa "relíquia", o consumidor precisava comprar uma calça jeans da marca Lewis.


Isso mesmo, nem Bruce Springsteen imaginaria que a velha calça surrada usada na capa de seu disco mais bem sucedido serviria de chamariz para aumentar a venda de calças. No exterior, a versão dançante de "Dancing" saiu em um compacto de 12" (foto) com três versões da musica. O mesmo aconteceu com a versão estendida de "Born", que saiu no exterior em m disco com três faixas. Abaixo você encontra algumas versões estendidas do cantor disponíveis no YouTube. Boa diversão



















segunda-feira, abril 20, 2020

Elvis Costello convida Bruce para um bate-papo

Em setembro de 2009, dois dias após completar 60 anos, Bruce participou do programa Spectacle: Elvis Costello with...., apresentado pelo cantor britânico Elvis Costello. Além de Bruce, Nils Lofgren e Roy Bittan também dividiram o palco com ele.

A atração foi gravada no Apollo Theater, no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, e o vídeo pode ser encontrado no DVD com a segunda temporada do programa, que conta ainda com Bono e The Edge, do U2, Sheryl Crow, John Prine, Nick Lowe e Allen Toussaint.


Durante o programa, Costello e Springsteen conversam sobre influências musicais, o início de carreira e diversos assuntos relacionados ao repertório do Springsteen. Além disso, o programa está recheado de canções, entre elas, "The Rising", "Wild Billy's Circus Story", "American Skin (41 shots)", I Can't Stand Up For Falling Down", "Radio Nowhere", "Seeds", "Black Lader", "Galveston Bay" e "Radio Radio", composta por Costello.

Veja abaixo a íntegra do programa dividido em duas partes. Você pode ver legendas em inglês clicando nas opções oferecidas pelo player do YouTube. Boa diversão.



quinta-feira, abril 09, 2020

From His Home to Yours: Bruce ataca de DJ na E Street Radio

No dia 9 de abril, Bruce Springsteen apresentou um programa chamado “From His Home to Yours", na E Street Radio, que faz parte da programação da rádio online SiriusXM.

Falando diretamente de sua casa, uma fazenda em Nova Jersey (EUA), o cantor apresentou uma seleção de músicas para confortar os ouvintes durante o período de isolamento social devido à pandemia do coronavírus.

Bruce teve o cuidado de trazer canções para inspirar o ouvinte a ter esperança e resiliência diante deste enorme desafio enfrentado pela raça humana em todos os cantos do planeta. Entre uma canção e outra, Springsteen fala sobre sua rotina no isolamento e da importância de todos estarem isolados e protegidos.

O cantor incluiu duas gravações próprias no programa - "Cover Me" e "We Shall Overcome" - e uma canção da mulher Patti Scialfa, além de temas com Bob Dylan, Don Henley, Ry Cooder, Morrissey, Roy Orbinso e Wyclef Jean. No final, Springsteen homenageou o cantor John Prine, que morreu vitima do coronavírus em 7 de abril, aos 73 anos. A música de Prine escolhida foi "Angel From Montgomery".

Ouça a íntegra do programa aqui

Veja a relação de todas as músicas abaixo:

Lynn Taitt and Baba Brooks Band – Forty Miles of Bad Road
Cracker – Turn On, Tune In, Drop Out With Me
Wyclef Jean – Gone Till November
Don Henley – End of the Innocence
Roy Orbison – Only the Lonely
R.L. Burnside – It’s Bad You Know
Bob Dylan – Beyond Here Lies Nothin
Bruce Springsteen – Cover Me
Bon Jovi – Livin’ on a Prayer
Morrissey – Every Day is Like Sunday
Marion Williams – Trouble So Hard Common – Letter to the Free
Common - Letter to the Free
Sarah Jarosz – Ring Them Bells
Patti Scialfa – Talk to Me Like the Rain
Huey “Piano” Smith – Rockin’ Pneumonia & the Boogie Woogie Flu
Kate and Anna McGarrigle – Better Times Are Coming
Bruce Springsteen – We Shall Overcome
Lucinda Williams – Are You Alright?
Ry Cooder – 3rd Base, Dodger Stadium
John Prine – Angel From Montgomery
Sam Cooke and the Soul Stirrers – The Last Mile of the Way.

quarta-feira, março 25, 2020

Náufrago Bruce e seus discos na ilha deserta

Quem gosta de música já foi desafiado a fazer uma lista de discos que levaria para uma ilha deserta. É claro que isso é um desafio quase desumano para quem tem um gosto eclético, ainda mais quando você é obrigado a limitar o número de discos a 10.

Imaginar que não poderemos colocar todos os discos que adoramos nesta lista é um teste e tanto. Mas não há outra opção. Você tem que decidir e tem que estar preparado para deixar filhos amados para trás, abandonados e órfãos.

O programa de rádio britânico Desert Island Discs, da BBC, tem exatamente este tema, ou seja, pedir ao convidado do programa, que é chamado carinhosamente de náufrago, para selecionar os discos que levaria para uma ilha deserta.

Com cindo décadas de história, o programa da rádio estatal britânica já recebeu centenas de convidados entre atores, atrizes, escritores, músicos, atletas e políticos.

Em dezembro de 2016, o convidado foi Bruce Springsteen, que na ocasião estava divulgando a autobiografia Born to Run. Durante o programa comandado pela apresentadora Kirsty Young, o cantor listou oito músicas ao invés de discos, e explicou quais motivos o levaram a escolher cada uma delas. Muitos dos artistas escolhidos por Bruce foram óbvias, mas é interessante ver o músico detalhar a importância que essas músicas tiveram em sua formação musical e na maneira como compõe.


Ouça na íntegra o program Desert Island Discs com Bruce Springsteen


Entre os escolhidos estão Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones e Bob Dylan. Sobre Elvis, Bruce disse que a música "Hound Dog" foi a primeira que ouviu do Rei do Rock. Ele ainda era criança e disse que foi como se tivesse tomado um tiro no cérebro. "Eu percebi que havia mais coisas para fazer do que eu estava vivendo". A música faz parte do disco Sun Sessions, um dos discos que o cantor levaria para uma ilha deserta.

O cantor destacou em sua lista as músicas "Like A Rolling Stone", de Bob Dylan, e "Baby I Need Your Lovin”, dos Four Tops, lançado em 1964 pela gravadora Motown. Segundo Springsteen, "se você quer aprender a escrever uma música de sucesso, você saberá como ouvindo um disco da Motown”.

Veja abaixo as oito músicas escolhidas pelo cantor:















terça-feira, fevereiro 18, 2020

Entrevistas: Bruce por Bruce

No decorrer de sua longa carreira, Springsteen não deu longas entrevistas. Não há um motivo específico, mas é sabido que Bruce é uma pessoa tímida e sempre preocupado em manter sua vida pessoal (casamento e filhos) longe dos holofotes. Diante disso, o cantor normalmente é entrevistado quando lança um novo disco ou sai em turnê.

Na última década, com o lançamento comemorativo dos disco Born to Run, Darkeness on the Edge of Town e The River, Bruce esteve mais presente na mídia. Em 2016, o lançamento de sua autobiografia Born to Run "obrigou" o cantor a fazer uma divulgação mais contundente. Isso o levou a diversos programas de TV, além de sua pequena turnê em livrarias para assinar o livro e receber os fãs.

2019 foi outro ano agitado na agenda do músico. Além do filme A Música da Minha Vida, que trouxe ao cinema a história real do jornalista de origem muçulmana Sarfraz Manzoor, Bruce lançou o disco Western Stars e o filme-concerto do mesmo nome. A pré-estreia deste filme aconteceu no Festival Internacional de Cinema de Toronto, em setembro.

Os três acontecimentos no mesmo ano levaram Bruce ao "olho do furação" da mídia. Por fim, em 2019, o cantor completou 70 anos de idade e confirmou que em 2020 lançará um novo disco com a The E Street Band, o primeiro desde High Hopes, de 2014. Outro fato importante foram os 35 anos do lançamento do disco Born in the U.S.A..


Bruce é entrevistado por Gayle King, do CBS This Morning, em outubro de 2019


Abaixo você encontra algumas entrevistas com o cantor entre 2016 e 2019. Quase todas em virtude dos lançamentos da autobiografia e do álbum Western Stars. Todas estão em inglês, mas em algumas delas é possível colocar legendas em inglês oferecidas pelo Youtube. O penúltimo vídeo é a entrevista exibida pelo programa Fantástico, em 2013, na véspera do cantor desembarcar no Brasil para os shows em São Paulo, no Espaço das Américas, e no Rio, para estrear no Rock in Rio. A entrevista está legendada em português. Os últimos vídeos trazem entrevistas sobre o lançamento do disco Letter to You, realizadas em 19 e 20 de outubro 2020, uma para a Apple TV (na íntegra) e outra para o talk show norte-americano The Late Show with Stephen Colbert (trechos).























































segunda-feira, fevereiro 17, 2020

The Live Series: Songs Under Cover

Bendita seja a internet. Além de democratizar informação para milhões, o internauta encontra ainda preciosidades como esta bela coletânea chamada The Live Series: Songs Under Cover, com Bruce interpretando 15 versões de diferentes artistas, entre eles, Van Morrison, Elvis Presley, Prince e Bee Gess.

Este é o sexto volume desta série de canções gravadas ao vivo para ouvir online ou para fazer o download pago. No fim de 2018, o primeiro volume, chamado Songs of the Road, trazia músicas temáticas sobre carros e estradas.

No início de 2019, o segundo volume foi batizado de Songs of Friendship, com canções sobre amizade e camaradagem, em abril foi a vez de Songs of Hope, com canções temáticas relacionados à esperança. Em setembro foi a vez de Songs Of Love, com canções para ouvir a dois, e em novembro a série trouxe canções gravadas em vários países, e o título escolhido foi Songs From Around the World. Saiba mais sobre os cinco primeiros títulos desta coleção clicando aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Assim como nos cinco primeiros volumes, os registros escolhidos foram gravados durante diferentes turnês do cantor. A apresentação mais antiga é da música "When You Walk in the Room", gravada no Roxy, em Los Angeles (EUA), em 18 de outubro de 1975. A música foi originalmente gravada pelo cantor Jackie DeShannon, em 1963, e regravada pelo grupo inglês The Seachers. Os registros mais recentes são a versão da música "I Fought the Law", do Clash, gravada em Hunter Valley, na Austrália, em 2017, e "Brown Eyed Girl", clássico de Van Morrison, registrado em Adelaide, também na Austrália.

A seleção traz duas preciosidades: "Purple Rain", gravada no Barclays Center, em Nova York, em 2016, em homenagem ao cantor Prince, que morreu dois dias antes desta apresentação, e " Can’t Help Falling In Love", imortalizada na voz de Elvis Presley, gravada aqui no estádio de Wembley, em Londres, em 1981. A eclética lista de música também oferece Eddie Cochran (“Summertime Blues), Creedence Clearwater Revival (“Travelin’ Band"), Jackie Wilson ("Higher and Higher"), Bee Gees ("Stayin’ Alive") e AC/DC (“Highway to Hell). Você pode ouvir o disco na íntegra clicando aqui.

Apesar de oferecer gravações interessantes, ficaram de fora as versões de "Who'll Stop the Rain", do Creedence Clearwater Revival, "Rebel Rebel", de David Bowie, "Take It Easy", The Eagles, e "I Hung My Hand", de Sting. Agora é aguardar as próximas edições. Quem sabe uma seleção com duetos, não é mesmo? Tem ótimos registros ao lado de Axl Rose, Wallflowers, Billy Joel, Southside Johnny, Bon Jovi, Neil Young, Sting e R.E.M.

REPERTÓRIO:

When You Walk In The Room (The Roxy, West Hollywood, CA – 18/10/75)
Twist and Shout (Tower Theater, Upper Darby, PA – 31/12/75)
Summertime Blues (The Agora, Cleveland, OH – 09/08/78)
Detroit Medley (Madison Square Garden, Nova York, NY – 21/09/79)
Can’t Help Falling In Love (Wembley Arena, London, UK – 05/06/81)
Travelin’ Band (Memorial Coliseum, Los Angeles, CA – 27/09/85)
Boom Boom (Madison Square Garden, Nova York City, NY – 23/05/1988)
(Your Love Keeps Lifting Me) Higher and Higher (HSBC Arena, Buffalo, NY – 22/11/09)
I Don’t Want to Go Home (Olympiastadion, Helsinki, Finlândia – 31/07/12)
Stayin’ Alive (Brisbane Entertainment Centre, Brisbane, Austrália – 26/02/14)
Highway To Hell (Brisbane Entertainment Centre, Brisbane, Austrália – 26/02/2014)
Purple Rain (Barclays Center, Brooklyn, NY – 23/04/16)
Lucille (Stadio San Siro, Milão, Itália – 03/07/16)
Brown Eyed Girl (Adelaide Entertainment Centre, Adelaide, Austrália – 30/01/17)
I Fought The Law (Hope Estate Winery, Hunter Valley, Austrália – 18/02/17)







sexta-feira, janeiro 24, 2020

Springsteen na versão podcast

A popularização do podcast fez surgir milhares de programas espalhados nos quatro cantos do planeta. Tem podcast para todos os gostos, por mais excêntrico que seja, você encontrará algum maluco espalhado por aí que resolveu fazer um podcast falando sobre algo que você e ele, o tal maluco, amam.

Gastronomia, esportes, cinema, ciência, quadrinhos, música, sexo, direito, biologia, medicina, automóvel, aviação, bichos, construção, política, televisão, fofoca.....não importa, o ouvinte nunca estará só diante da diversidade de assuntos abordados pelos podcasts.

A grande sacada do podcasts, além do seu conteúdo direcionado, é você poder ouvi-lo quando e onde quiser. Esse tipo de liberdade não é oferecida pelo rádio, por exemplo, que também tem se aproveitado do podcast, deixando programas de seus colunistas à disposição do seu público.

Diante das possibilidades, é claro que os fãs de Bruce Springsteen não deixariam barato e mergulhariam na febre do podcast. Infelizmente, nenhum fã brasileiro tomou coragem para embarcar em uma aventura dessas. Mas não fique triste, há bons podcasts exclusivos sobre Springsteen para você ficar bem informado.

Um dos mais interessantes é o espanhol Do You Know What I Mean, criado por Carlos Maluenda. Apesar de não ser exclusivamente sobre o cantor, você encontrará muita coisa de Bruce por aqui. A ideia do programa é simples. A cada edição, que tem em média 10 minutos de duração, uma música é traduzida pelo apresentador. Antes da tradução, ele fala um pouco sobre a história da música, depois, em espanhol, ele recita a música inteira, com a versão original tocando de fundo. Ao final da tradução, a música é tocada novamente na íntegra.

É claro que a questão da língua espanhola atrapalha um pouco, melhor seria em português, mas isso não tira o mérito e o interesse do fã brasileiro de ouvir o programa. Atualmente, cerca de 30 músicas de Springsteen estão disponíveis no programa, entre elas, "Blood Brothers", "Racing in the Streets", "The River", Born to Run", "Blinded by the Light", "Growin' Up", "High Hopes", "Badlands" e "The Wrestler". Além de Bruce, você encontra programas com canções de Bob Dylan, Paul McCartney, Pearl Jam, Nick Cave, Guns N' Roses", John Lennon, Bryan Adams, Stevie Wonder, entre outros.

Outro podcast que merece ser ouvido é The Springsteen Poll-Cast, criado e apresentado pelo norte-americano Pete Chianca, que mantém o blog Blogness on the Edge of Town, com notícias frescas sobre o cantor. Infelizmente, o podcast não tem uma periodicidade frequente. A última edição aconteceu em junho de 2019, logo após o lançamento do disco Western Stars.

O interessante deste podcast, com duração média de 15 minutos, é a proposta de fazer listas temáticas. A cada edição, um tema é abordado. Pelo blog Blogness on the Edge of Town, Chianca faz uma pesquisa sobre um determinado tema. Após um período de votação e apuração, o resultado vira um podcast. Atualmente, há oito episódios disponíveis. São eles: "Your Favorites on Springsteen's 'Western Stars", "Springsteen's Greatest Album Title", "Springsteen's Greatest Album Sides", "Springsteen's Greatest Love Songs", "Rating Springsteen's 'Tracks' tracks", "Springsteen's Best Album Cover", "Favorite Springsteen Heroines" e "Springsteen's Most Rocking Song".

É claro que tudo é uma questão de gosto pessoal, mas esses top 10 são interessantes para mostrar a música de Springsteen de um jeito interessante e divertido. Dos oito programas, um dos mais interessantes é "Greatest Album Sides", que traz os 10 melhores lados de discos do cantor. Na era da música em streaming, é interessante ver fã votando no seu lado preferido de um vinil da extensa discografia de Springsteen. Os cinco primeiros colocados são:

5° lugar: Lado B do disco Darkenss on the Edge of Town
4° Lugar: Lado A do disco Darkenss on the Edge of Town
3° lugar: Lado B do disco Born to Run,
2 °lugar: Lado B do disco The Wild, the Innocent & the E Street Shuffle,
1° lugar: Lado A do disco Born to Run

Outro programa interessante é um top 10 com as músicas da caixa de 4 CDs Tracks. Ao todo, o box lançado em 1998 tem 66 músicas que ficaram perdidas durante a carreira do cantor e, finalmente, foram lançadas nesta caixa. Veja abaixo as cinco primeiras colocadas na opinião dos leitores do blogue criando por Pete Chianca:

5° lugar: This Hard Land e Back in your Arms (empate)
4° lugar: The Wish
3° lugar: My Love Will Not Let You Down
2° lugar: Thundertrack
1° lugar: Loose Ends

Conheça também o podcast Bruce Springsteen Song of the Week. A proposta é bem simples. A cada edição, Alex e Seth falam sobre uma música. Diferentemente do podcast espanhol Do You Know What I Mean, o programa tem o formato de bate papo. Eles divagam sobre a música em questão e outros assuntos durante aproximadamente 1 hora de programa. Para quem não entende inglês, o programa fica um pouco cansativo, mas a iniciativa dos dois garotos deve ser reconhecida.

A mesma ideia oferece o podcast Alphabetical Springsteen, apresentado por minutos cada. Rob Carmack e JB Clark. Com cerca de 30 minutos de duração, o podcast é bem mais informativo que o apresentado por Alex e Seth. Outra curiosidade é que a música em destaque nunca é tocada. Os apresentadores falam com propriedade e apontam aspectos que muitas vezes passam despercebidos por muitos fãs. É um programa feito de fã para fã. Vale a pena conferir. Em inglês.
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Outro podcast que merece ser destacado é London Calling, comandado pelo português Nuno Bento. Apesar de não ser um poscast dedicado exclusivamente ao cantor, o internauta encontra vários programas temáticos sobre Bruce. Entre os mais interessantes estão "Murder Incorporated – O segundo disco de Born In The U.S.A.", "Bruce Springsteen na intimidade" e "Searching for the ghosts of Bruce Springsteen". Os podcast podem ser ouvidos a class="textolink" href="https://www.nitfm.pt/programas/london-calling/" target="_blank">aqui.

Abaixo você pode escutar alguns programa do podcast Do You Know What I Mean