E mais um Natal se aproxima, e com ele também vem a tradicional participação da cantora Darlene Love em um dos mais importantes talk shows dos Estados Unidos: The Late Show, com David Letterman. Pelo menos foi isso que aconteceu por 25 anos, até o fim do programa, em 2025. Anualmente, ela cantava a música "Christmas (Baby Please Come Home)", lançada originalmente em 1962, no disco A Christmas Gift for You from Phil Spector.
Segundo a reportagem no Valor, na época de seu lançamento, "A Christmas Gift for You..." passou quase despercebido. O disco chegou às lojas no dia do assassinato de John F. Kennedy. Ou seja, nos Estados Unidos a atmosfera não estava muito propícia à euforia pop de Phil Spector. Criador do famoso "wall of sound", um som denso, encorpado com orquestrações e múltiplas camadas sonoras, o produtor pretendia com o disco faturar alto no Natal e, de quebra, promover o elenco da própria gravadora, a Philles Records. O plano pode ter dado errado, mas, a longo prazo, o LP tornou-se cult - e hoje encabeça nove entre dez antologias de clássicos natalinos. Participam Bob B. Soxx, Darlene Love, The Crystals e The Ronettes.
Nesta semana, Darlene, que completou 84 anos em 26 de julho, voltou ao palco para interpretar um dos maiores clássicos natalinos dos EUA, desta vez no programa The Tonight Show Starring Jimmy Fallon, acompanhada de Paul Shaffer, Little Steven & The Disciples of Soul. Além de "Christmas (Baby Please Come Home)", a cantora também soltou a voz na canção "All Alone On Christmas".
Abaixo você encontra as duas canções apresentadas no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon, em dezembro de 2025, um vídeo trazendo diversas aparições da cantora no talk show de David Leterman, e a versão original lançada em 1962. Para saber mais sobre a cantora Darlene Love clique aqui.
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Para quem é fã do cantor Bruce Springsteen, 2025 foi um ano de ouro e inesquecível, com os lançamentos da caixa Tracks II, do filme Salve-me do Desconhecido, que também conquistou uma indicação ao Globo de Ouro, e da versão estendida do disco Nebraska.
Mas é claro que muitos outros acontecimentos ocorreram, entre eles, a emocionante apresentação do cantor Ozzy Osbourne ao lado do Black Sabbath, e sua morte 18 dias depois, aos 76 anos, o reencontro dos irmãos Gallagher, que colocaram o Oasis na estrada, após 16 anos, e a entrada de Soundgarden, White Stripes, Joe Cocker e Warren Zevon no Rock & Roll Hall of Fame. Isso sem falar na escalação dos “velhotes” Willie Nelson (92), Bob Dylan (84) e Neil Young (80) para a 40ª edição do Farm Aid, nos EUA, e no bluseiro Buddy Guy, que, aos 89 anos, lançou o disco Ain’t Done With The Blues.
Para 2026 já temos garantido AC/DC, Iron Maiden, Elton John (Rock in Rio), Guns and Roses, Extreme e Lynyrd Skynyrd (Monster of Rock), Twisted Sister, In Flames e Black Label Society (Bangers Open Air), Dream Theater, Avenged Sevenfold, Living Colour, Echo & The Bunnymen, Bryan Adams e Megadeth. Haja fôlego e dinheiro para maratonar tudo isso.
Como acontece com todas as listas, dezenas de discos ficaram de fora e muitos dos escolhidos não irão agradar a todos.
Para conhecer os 10 discos de 2024, clique aqui e os 10 discos de 2023, clique aqui.
Bruce Springsteen - Tracks II: The Lost Albums
O site Consultoria do Rock não tem uma categoria hors-concours, o que se tornou um problema para eu conseguir encaixar a caixa (desculpe o trocadilho) lançada pelo cantor Bruce Springsteen, chamada Tracks II: The Lost Albums. É claro que não tenho a intensão de desmerecer os outros nove discos indicados, mas a empreitada de Springsteen não tem páreo, pelo menos no item quantidade. Mas também entendo que quantidade não é sinônimo de qualidade, mas no caso da caixa em questão, com 83 músicas, divididas em sete discos, o número elevado de canções não comprometeu em nada a qualidade. Vamos então a um resumão do que o velho Boss nos ofereceu. Os discos, todos inéditos, estavam guardados nos arquivos do cantor, com músicas que vão de 1983 a 2008. Neste período, ele passou por diferentes fases musicais e pessoais, o que o ouvinte perceberá durante as audições dos sete discos inéditos. Difícil pinçar esta ou aquela canção diante da diversidade de cada um dos discos. Por outro lado, canções como "One Beautiful Morning", "God Sent You", "Silver Moutain", "The Lost Charro", "Late in the Evening" e "I'm Not Sleeping" não passarão despercebidas. Para os fãs do cantor, não é novidade que ele tem diferentes facetas em seus discos, o que acabou o tornando um artista atemporal. A caixa tem o mérito de trazer esses pequenos "tesouros" à luz, isso ninguém discute. Mas, ao mesmo tempo, fica a dúvida se lançar tudo de uma vez só e encaixotado foi a melhor decisão, já que o valor da brincadeira ficou alto até mesmo para os conterrâneos do cantor que ganham em dólar.
Kenny Wayne Shepherd & Bobby Rush – Young Fashioned Ways
Tenho que confessar que o meu parco conhecimento sobre blues ficou ainda mais latente ao descobrir que nunca tinha ouvido falar do cantor e gaitista Bobby Rush, que em 2025 completou 92 anos de idade, que tem três prêmios Grammy em casa na categoria melhor disco de blues tradicional, e que em 2026 está na briga por mais um gramofone dourado pelo disco Young Fashioned Ways, em parceria com o guitarrista Kenny Wayne Shepherd, motivo pelo qual encontrei este álbum que resenho agora. Sou fã antigo de Shepherd, que recebeu sua primeira indicação ao Grammy em 1998, quando tinha 21 anos de idade. O disco em questão tem o mérito de mesclar diferentes escolas do blues e entregar um resultado brilhante. Temas com "Who Was That" e "Young Ways" são o melhor cartão de visita que o ouvinte poderia receber, trazendo toda a magia do blues. Já "40 Acres (How Long) e "G String" têm o formato de dueto (gaita e violão), com atmosfera marcante do blues do cantor mesclando canto e narração. Ainda em dueto, mas desta vez entre gaita e guitarra slide, chegam "You So Fine" e "Hey baby", que também uma batida hipnotizante. Por fim, "Uncle Esau", que ganhou videoclipe no YouTube, tem Shepherd pela primeira e única vez neste álbum tocando o seu estilo mais rock, e "Long Way From Home", que tem o mérito de incorporar com perfeição a guitarra de Shepherd com a tradição da gaita e do piano no blues. Uma beleza de tema, que fica ainda melhor com a interpretação de Rush.
Steve Morse Band – Triangulation
Tudo que for falado sobre o guitarrista norte-americano Steve Morse será pouco diante do seu tamanho e da sua trajetória, que já ultrapassa quatro décadas e tem passagens fundamentais nas bandas Dixie Dregs e Deep Purple. Paralelamente, ele lançou uma dezena de discos solos. Para a alegria dos fãs, depois de um longo hiato após sua saída do Purple, ele reaparece, aos 70 anos de idade, com o belíssimo disco Triangulaton, acompanhado por Dave LaRue (baixo) e Van Romaine (bateria), e sua guitarra inconfundível. Mas o que já seria ótimo fica ainda melhor com a participação de outros dois gigantes da guitarra: Eric Johnson e John Petrucci. O som de Morse é limpo e vibrante, e com a formação de trio, ele tem espaço que dedilhar as notas de forma livre e, é claro, com seu costumeiro talento. O trio também favorece a conversa franca entre o guitarrista e o baixista, que dá um show à parte no tema como "Off The Cuff". O Morse mais pesado está nas músicas "Break Through" e "Triangulation", com Petrucci. Para fechar, com 11 minutos, o guitarrista oferece "Tumeni Partz", que remete à clássica "Radar Love", sucesso da banda holandesa Golden Earring, em 1973.
Steve Porcaro - The Very Day
Gostem ou não, o grupo norte-americano Toto é um dos gigantes da música e conseguiu cravar seu nome na história. Quem não lembra de músicas como "África" e "Hold The Line"? Algumas pessoas podem não lembrar, mas a espinha dorsal do Toto era formada pelos irmãos Porcaro (Steve, Jeff e Mike) e pelo teclista David Paich, todos músicos manjados na cena de Los Angeles (EUA), na década de 1970. Mas depois de vários altos e baixos, o Toto perdeu seu status e hoje vive apenas do passado. Por outro lado, é inegável que o grupo tinha um talento acima da média, tanto nas composições como nos arranjos. Um dos arquitetos do som do Toto era o tecladista Steve Porcaro, que lançou neste ano o aclamado disco The Very Day, uma deliciosa viagem o som da década de 1980. É impressionante como ele consegue criar a atmosfera perfeita para suas belas composições. Apesar de não ser um cantor com voz potente, Porcaro consegue manter o ouvinte envolvido em temas como "Listen To My Heart", "Does It Really Matter?" e "Miss Jane Sinclar", que vão agradar em cheio fãs dos finados Steely Dan e Style Council. Outro ponto alto é a "Change", cantada pelo veterano Michael McDonald (Dobbie Brothers) e tem ainda traz Michael Landau (guitarra) e David Paich (órgão) e Marcus Miller (baixo). Também se destacam "Saint and Angels", uma homenagem à Califórnia e aos Beach Boys, com Jason Scheff nos vocais, "Water From The Sky", que trará um sentimento profundo de nostalgia ao fã do guitarrista Steve Lukather, que mantém vivo até hoje o legado do Toto em concertos ao redor do globo, e "2x Lover", com a voz macia de Jude Cole.
Adrian Smith & Richie Kotzen – Black Light White Noise
É difícil deixar de fora de uma lista de grandes discos de 2025 a parceria entre dois gigantes da guitarra como Adrian Smith e Richie Kotzen. Smith está à frente do Iron Maiden há quatro décadas e Kotzen tem também uma longa carreira como instrumentista e passagens pelas bandas The Winery Dogs, Poison e Mr.Big. Vale lembrar que Kotzen se tornou um tremendo vocalista também, com um timbre que lembra muito o saudoso Chris Cornell. Em 2021, eles lançaram o primeiro projeto juntos, agradando em cheio os fãs de rock, mas com um impacto limitado. Agora, a dupla retoma a parceria e deixa claro que a química entre eles deve render ainda outros grandes discos no futuro. Em Black Light White Noise, o ouvinte vai conseguir ouvir claramente a diferente de estilos entre os dois guitarristas. Kotzen é mais virtuoso e traz influências do funk e do soul, já Smith, que tem 13 anos mais que Kotzen é vem da escola do rock britânico, tem um som mais pesado. Temas como "Muddy Water" e "Blindsided" mostram bem que os caminhos diferentes de suas carreiras não atrapalham em nada a conexão musical da dupla. A temperatura continua elevada nas faixas "Heaven Weather" e "Life Unchained". Os backing vocais de Smith aparecem límpidos em "Darkside" e "Wraith", assim como as frases que saem com força de sua guitarra. Para fechar, "Beyond the Pale", balada de quase 8 minutos que serve para dar um respiro a quem está tocando e para a plateia levantar seus celulares. Smith e Kotzen tocam no Brasil em abril de 2026, no Bangers Open Air, na capital paulista, e em Curitiba (PR).
Coheed and Cambria – The Father of Make Believe
Antes de escrever sobre o disco do Coheed and Cambria, tenho que confessar que não tenho qualquer interesse nas histórias narradas nas letras da banda. Sei que seus discos trazem o universo criado pelo vocalista Claudio Sanchez chamado The Amory Wars, que também pode ser encontrado em HQs, mas definitivamente não é isso que me faz gostar da banda, que conheci em 2011 durante sua participação do Rock In Rio. O vocal cheio de personalidade de Sanchez e o som que traz elementos de rock progressivo, punk, metal e pós-hardcore são arrebatadores. A energia emanada pela banda não deixa ninguém indiferente. Para os fãs de carteirinha, o novo disco The Father of Make Believe é um dos melhores já lançados pela banda na última década. A calmaria da música de abertura (Yesterday's Lost) não "prepara" o ouvinte desavisado do que está a caminho. Já "Goodbye, Sunshine" tem todos os elementos que tornam a música da banda tão característica, com uma bateria marcante, as duas guitarras se completando, e a montanha russa sonora. "Searching for Tomorrow" e "The Father Of Make Believe" mantêm a mesma pegada. Já em "Blind Side Sonny", o quarteto solta toda a "raiva" contida em uma porrada de 2:23 minutos, assim como em "Play The Poet", que traz Sanchez com a voz distorcida. Na sequência aparece uma trinca que faz a temperatura baixar, com a belíssima "Corrner My Confidence", "One Last Miracle" e "Someone Who Can", provavelmente a música mais fácil para quem ainda não está familiarizado com o universo sonoro da banda. Por fim, o grupo apresenta a suíte "The Continuum", dividida em quatro atos, com destaque para a primeira das canções, "Welcome to Forever, Mr Nobody". Provavelmente a banda continuará a exercer impacto em seu seleto grupo de ouvintes, mas aparentemente isso não é um problema para Sanchez e os rapazes do Coheed and Cambria.
John Cafferty & The Beaver Brown Band - Sound Of Waves
Não é todo dia que presenciamos uma banda renascer após quase quatro décadas. Apesar de nunca ter parado de tocar, John Cafferty & The Beaver Brown Band acabou esquecida após uma temporada de sucesso na década de 1980, especialmente pela trilha do filme Eddie and the Cruisers, e músicas em trilhas sonoras como Rocky 4 e Stallone Cobra. Agora, mais uma vez, uma trilha sonora serve de trampolim para a banda se reencontrar com os fãs saudosos. A música “Day In The Sun” foi incluída no filme Ricky Stanicky, estrelado pelos atores Zac Efron e John Cena, e foi o primeiro single do álbum Sound Of Waves. O som cru do álbum é um dos outros atrativos para quem está “cansado” de superproduções. “Promise & Dream”, “Hearts of The Mighty” e “Great Divine” é rock and roll puro e direto, sem firulas, e “Lasting Impression” parece que saiu diretamente da década de 1960, quando Beatles, Byrds e Jefferson Airplane brilhavam. Outros destaques são “Paralisades” e “Razor ‘n’ Rock, que poderiam ter sido gravadas facilmente por Bruce Springsteen. Por falar em Springsteen, a presença do saxofonista Michael Antunes deixa o som de Cafferty ainda mais parecido com som característico da Jersey Shore, na costa leste dos EUA. Antunes deixa sua impressão digital em temas como “Send A Little Message To Yo”, “Loveland” e “Blue California”. Por fim, a balada “Sound Of Waves”, de quase 8 minutos, com voz, piano e sax, traz Cafferty relembrando dos velhos tempos e deixando uma mensagem de esperança, que vem por meio do ritmo e do som das ondas.
Jack J Hutchinson - Battle Scars
Não de hoje que a internet dá a oportunidade de conhecermos artistas espalhados ao redor do mundo. A democratização da música é algo que trouxe a liberdade que antes era negada pelas gravadoras, que por décadas impuseram os artistas que nós "poderíamos" ouvir. Um bom exemplo disso é o cantor e guitarrista britânico Jack J Hutchinson, que faz um blues rock ou southern rock genuíno e visceral. Seu trabalho é 100% independente e sua paixão ao interpretar suas composições nos faz questionar a linha tênue que separa o sucesso do fracasso. Não estou afirmando que Hutchinson é um fracasso, apenas tentando "entender" os motivos para um artista vingar e outro não. Em Battle Scars, gravado ao vivo em pequenos bares do Reino Unido, o cantor traz temas como "Don't Let The Fuckers Get You Down", "Days Are Gone" e "Constellations", todas do disco Battles, lançado em 2024. Ao vivo, as canções soam mais cruas e a guitarra de Hutchinson parece uma mistura de Hendrix (Jimi) com Thayil (Kim). A influência de Hendrix aparece novamente na ótima "Hip Slickin'". É claro que a balada não poderia faltar, representada aqui "I Will Follow You". Outro tema de peso é a épica "Love Is The Law", de quase 8 minutos de duração e belos solos do músico.
L.A. Guns – Leopard Skin
A conturbada relação entre o cantor Phil Lewis e o guitarrista Tracii Guns causou estragos na trajetória dos californianos do L.A. Guns, que se apresentou ao público ainda na década de 1980, quando as bandas estavam deixando de se preocupar com seus cabelos e focaram mais em fazer música. Aí nasceram bandas como o Guns N'Roses e anos depois o grunge de Seattle. Felizmente o grupo conseguiu passar por várias turbulências e mais seu som característico, mas entendendo que o bom e velho rock and roll não terá mais o mesmo espaço e influência de décadas passadas. Para a sorte dos fãs, o grupo mantém na linha de frente Lewis e Guns e a disposição de continuar. Temas como "Hit and Run" e "Taste It" mostram que eles continuam em forma. Já "The Grinder" remete aos discos de Alice Cooper na década de 1990, e "Follow The Money" traz Guns no comando total, provando porque ele é um dos grandes em seu instrumento. Como de costume, a balada desta vez responde pelo nome de "The Masquerade", que a manjada formula de vocal comedido, violão de fundo e aquele solo de guitarra de cortar o coração na hora exata. A banda também não deixou de fora uma faixa acústica. "Runaway Train" faz o estilo saloon do velho oeste, com piso de madeira e sujo de poeira. Enfim, o disco entrega aquilo que o L.A. Guns tem de melhor, ou seja, sua originalidade preservada e riffs bem postado.
Billy Idol - Dream Into It
Apesar do veterano Billy Idol não ter exatamente algo novo para oferecer, é muito bom ouvir algo novo após uma década no limbo. Obviamente ele não tem mais a mesma energia da década de 1980, quando ele reinou nas paradas de sucesso, mas aos 70 anos ele volta com um disco Dream Into It, ao lado do seu fiel escudeiro Steve Stevens, guitarrista que define o som do cantor. E esse tal som que mantém por quatro décadas fãs fieis está explícito na faixa que fecha o novo disco, "Still Dancing", que não é exatamente uma homenagem ao primeiro hit de sua carreira ("Dancing With Myself"), mas é sem dúvida a música que vale cada centavo que os coroas gastaram para comprar o CD. Do mais, Idol entrega um disco com suas digitais, destacando a faixa-título, "Too Much Fun" e "Gimme The Weight". Outra boa sacada foi convidar três cantoras para dividir os vocais (Alison Mosshart, Joan Jett e Avril Lavigne). A balada do disco responde pelo nome "I'm Your Hero", que está muito aquém de clássicos como "Eyes Without Face" e "Sweet Sixteen", mas faz bem o seu papel. O cantor também lançou o documentário Billy Idol Should Be Dead, que mostra sua trajetória desde o início no movimento punk em Londres, passa pelos excessos que quase o levaram à morte e, por fim, o músico que "nunca foi levado a sério", mas que continua entre nós quase cinco décadas depois de sua estreia com o Generation X.
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O cantor Bruce Springsteen confirmou que em 17 de outubro será lançado o disco Nebraska '82: Expanded Edition, que incluirá as lendárias sessões de "Electric Nebraska" da The E Street Band e outtakes solo da época, além de um filme com a performance completa de "Nebraska" — e uma remasterização de 2025 do álbum original. Ao todo, o material contará com cinco discos.
Em entrevista para falar sobre o lançamento, Springsteen disse que escrevou muitos outros discos narrativos, mas há algo naquele lote de músicas em Nebraska "que contém algum tipo de magia". O cantor destacou ainda que durante o processo de "tentar transformar" as canções acústicas em elétricas, eles jogaram fora os teclados e tocaram basicamente como um trio. "Era meio punk rockabilly. Estávamos tentando trazer ‘Nebraska’ para o mundo elétrico", apontou Springsteen.
Veja a seguir o release divulgado pela gravadora Sony sobre o lançamento da versão extendida do disco Nebraska: “Nebraska ’82: Expanded Edition” é apresentado hoje com uma versão inédita de “Born in the U.S.A” (que foi originalmente escrita ao lado de “Nebraska”), com Springsteen apoiado por Max Weinberg e Garry Tallent, numa versão em trio do final de abril de 1982.
Além de “Electric Nebraska” – que conta com Tallent, Weinberg, Danny Federici, Roy Bittan e Stevie Van Zandt – a coleção de “Nebraska Outtakes” do conjunto desenterra raridades a solo de Springsteen, incluindo mais músicas das gravações caseiras originais de “Nebraska” (“Losin’ Kind”, “Child Bride”, “Downbound Train”) e faixas de uma única sessão de estúdio a solo de 1982 (“Gun In Every Home, ” “À espreita”). Também está incluído um filme performático atual do álbum “Nebraska” – tocado em sequência pela primeira vez e capturado no Count Basie Theatre de Nova Jersey por Thom Zimny. Sem nunca ter feito uma tour à volta de “Nebraska”, Springsteen revisita o material mais de 40 anos depois.
Uma semana após o lançamento de “Nebraska ’82: Expanded Edition”, o longa-metragem “Springsteen: Deliver Me From Nowhere” chegará aos cinemas pela 20th Century Studios (24 de outubro), retratando as jornadas criativas e pessoais de Springsteen até a criação de “Nebraska”. Dirigido por Scott Cooper e adaptado por Cooper de “Deliver Me From Nowhere”, de Warren Zanes, o filme conta no principal papel com Jeremy Allen White como Bruce Springsteen e Jeremy Strong como o seu empresário e produtor de longa data Jon Landau, ao lado de Stephen Graham, Odessa Young, Paul Walter Hauser, Gaby Hoffman, Marc Maron e David Krumholtz.
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Os fãs do Bruce Springsteen comemoram hoje mais um aniversário do cantor, mais exatamente 76 anos. E por "incrível que pareça", 2025 tem sido um dos anos mais agitados da carreira do cantor, que parece manter sua saúde em dia.
Apesar de ter feito apenas 16 shows em 2025 (entre maio de julho), todos eles no continente europeu, o cantor ofereceu aos fãs três importantes lançamentos, com destaque para a caixa Tracks II: The Lost Albums, que chegou às lojas no fim de junho, com nada menos que 83 músicas gravadas entre 1983-2008, divididas em sete CDs inéditos e cerca de 5 horas de gravações.
Em 24 outubro será a vez do lançamento do filme Springsteen Deliver Me From Nowhere, estrelado pelo ator Jeremy Allen White, que vive na telona o cantor Bruce Springsteen. No Brasil, o nome do filme foi traduzido como Salve-me do Desconhecido. O longa metragem retrata o cantor no início da década de 1980, quando ele lançou o disco acústico Nebraska (1982).
Em 17 de outubro, o cantor lançará Nebraska '82: Expanded Edition, que inclui as lendárias sessões de "Electric Nebraska" da The E Street Band e outtakes solo da época, além de um filme com a performance completa de "Nebraska" — e uma remasterização de 2025 do álbum original.
Neste ano também se comemorou os 50 anos do lançamento do disco Born to Run, que chegou às lojas em 25 de agosto de 1975, após um longo processo de gravação que durou 14 meses. Para comemorar a efeméride, o cantor lançou oficialmente da música "Lonely Night In The Park", que acabou ficando fora do disco.
Além disso, os fãs também podem comemorar as bodas de ouro do álbum com o livro Tonight in Jungleland: The Making of Born to Run, do escritor Peter Ames Carlin, o mesmo que lançou a biografia Bruce, em 2012.
Documentário aborda a relação de 50 anos de Springsteen com o Reino Unido
Por fim, foi lançado pelo canal britânico BBC o documentário When Bruce Springsteen Came To Britain (Quando Bruce Springsteen veio à Inglaterra), de 2025, que destaca a relação do cantor com o Reino Unido, que começou em 1975, no icônico concerto no Hammersmith Odeon, na cidade de Londres, em 28 de novembro.
Foi a primeira vez na capital inglesa e também seu primeiro concerto fora dos Estados Unidos. A procura por ingressos foi tão grande, que uma segunda data foi necessária, o que aconteceu em 24 de novembro.
Em abril, foi lançado durande o Record Story Day, o LP The Killers & Bruce Springsteen - Encore At The Garden, que traz a participação especial do cantor, em 1º de outubro de 2022, no show do grupo The Killers no palco do Madison Square Garden, na cidade de Nova Iorque. O disco apresenta as canções "Badlands", "Dustland" e "Born To Run".
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A revista norte-americana Billboard foi por décadas a mais importante publicação voltada para a música. Além de reportagens especiais com os principais artistas da música mundial e do mercado fonográfico, resenhas de discos e shows, a revista trazia várias listagens de vendas de discos divididas por gêneros e subgêneros, ou seja, dentro de um mesmo tipo de música, a revista trazia vários ranking.
É claro que no decorrer dos anos, Bruce Springsteen apareceu em várias dessas listas, especialmente durante a década de 1980, com o disco Born in The U.S.A., lançado em 4 de junho de 1984. Abaixo você encontra, parcialmente, três ranking publicados pela revista, um em 24 de agosto de 1984, outro na mesma data, mas em 1985, e o último de abril de 1992.
O disco Born in The U.S.A. aparece na 6° posição, apontando que o álbum está há 62 semanas no ranking, e com vendas que ultrapassaram 7 milhões de cópias.
Na liderança está o disco Songs From The Big Chair, do grupo Tears For Fears. Na ocasião, o disco já tinha vendido 1 milhão de cópias, estava há 22 semanas no ranking, sendo que nas últimas cinco semanas na 1ª posição. Na segunda posição, com 40 semanas seguidas no ranking, aparece o disco Reckless, do cantor canadense Bryan Adams, seguido pelo cantor Sting (The Dream Of The Blue Turtles), Phil Collins (No Jacket Required) e Dire Straits (Brothers in Arms).
Já na parada de singles, ou seja, de canções, Springsteen aparece na 12ª posição com "Dancing In The Dark", que na ocasião estava no ranking pela 13ª semana seguida. Na dianteira aparece "Ghostbusters", tema do filme Os Caça-Fantasmas, interpretado pelo cantor Ray Parker Jr. No pódio também estão Tina Turner, com a música "What's Love Got To Do With It", e Jacksons, com "State Of Shock". Destaque também para "I Can Dream About You", com 16 semanas na parada. A música faz parte da trilha sonora do filme Ruas de Fogo, e é interpretada pelo cantor Dan Hartman.
O último ranking, publicado em 18 de abril de 1992, mostra a estreia dos discos Human Touch e Lucky Town na parada, atrás apenas do disco da banda inglesa Def Leppard (Adrenalize), que também estreou junto com os álbuns de Springsteen. Na sequência, outro estreante na parada, a cantora country Wynonna. Na 5ª posição aparece a trilha do filme Wayne's World, seguido pelo disco do cantor country Garth Brooks, que na ocasião já tinha vendido 7 milhões de cópias, e o icônico disco do grupo Nirvana (Nevermind), que estava há 28 semanas no ranking e com vendas que chegavam a 3 milhões de discos. O disco do trio de Seattle foi lançado em 24 de setembro de 1991.
NO TOPO
Em novembro de 2020, Springsteen fez história nas paradas da Billboard graças ao álbum Letter to You, que estreou em segundo lugar na Billboard 200. Com isso, o cantor se tornou o primeiro artista a ter álbuns entre os cinco melhores em cada uma das últimas seis décadas (1970, 1980, 1990, 2000, 10 e 20).
Na primeira semana de lançamento, Letter to You vendeu 96 mil cópias. Este foi o maior número de vendas de um álbum de Springsteen em uma semana desde o disco de 2014, High Hopes, que vendeu 99 mil cópias durante sua primeira semana de lançamento. A primeira vez que chegou entre os cinco discos mais vendiddos foi em 1975, com o disco Born to Run, que alcançou a terceira posição, além de ser capa da Time e da Newsweek na mesma semana. Ele rapidamente repetiu o feito com Darkness on the Edge of Town, de 1978, que alcançou a quinta posição.
Na década de 1980, foi a vez de The River, que se tornou o primeiro álbum de Springsteen a alcançar o primeiro lugar na parada (e permaneceu lá por quatro semanas). Ele alcançou o primeiro lugar mais três vezes naquela década, incluindo seu álbum de 1984, Born in the U.S.A.. Nos anos 1990, seus dois trabalhos solo de 1992, Human Touch e Lucky Town, alcançaram o top 5, chegando ao segundo e terceiro lugares, respectivamente. Ele também alcançou o primeiro lugar em 1995 com seu álbum Greatest Hits.
Depois vieram quatro discos na primeira posição em seguidos. Em 2022, seu primeiro álbum com a E Street Band em 18 anos, The Rising, alcançou facilmente o primeiro lugar, 2002, seguido por Devils & Dust (2005), Magic (2007) e Working On a Dream (2009). Já na década de 2010, outros quatro discos chegaram ao top cinco, incluindo Wrecking Ball (2012), e High Hopes, (2014), ambos alcançando o primeiro lugar.
Top 200 - Billboard
Top 100 - Pop Chart Billboard
Top 200 - Billboard 1992
OUTROS FORMATOS
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Às vésperas do aniversário de 50 anos do disco Born To Run, no dia 25 de agosto, Bruce Springsteen presenteou os fãs com o lançamento oficial da música "Lonely Night In The Park", que acabou ficando fora do disco. Obviamente que a canção é velha conhecida dos fãs mais fanáticos do cantor, mas não deixa de ser um presente para fãs eventuais do roqueiro.
Em 2007, foi lançado o disco pirata Running Out Of Innocence, que traz 24 músicas gravadas durante as sessões de gravações do disco. Além de Lonely Night In The Park", o disco também traz as inéditas "Lovers In The Cold", "Linda Let Me Be The One", "Evacuation Of The West", além de takes alternativos das canções "Backstreets", "She's The One", "Jungleland", "Thunder Road" e "Borb to Run".
Abaixo, além da íntegra de "Running Out Of Innocence", você também encontrará The Born To Run Sessions, que também traz versões alternativas em relação às incluídas no disco original. Há 11 faixas apenas com versões da música "Born to Run".
Os fãs também podem comemorar as bodas de ouro do álbum com o livro Tonight in Jungleland: The Making of Born to Run, do escritor Peter Ames Carlin, o mesmo que lançou a biografia Bruce, em 2012. Segundo o release do livro, "Carlin revela preciosas histórias não contadas, detalhando a composição e a gravação de cada música, bem como o processo intenso e, às vezes, tortuoso".
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Há exatamente 40 anos, Bruce Springsteen pisava no estádio de Wembley para fazer três shows durante a turnê do disco Born in The U.S.A, em 3 de julho de 1985. Os outros dois shows aconteceram nos dias 4 e 6 de julho.
Outro detalhe interessante sobre o cantor em Wembley é que os shows aconteceram poucos dias antes da realização do Live Aid, que foi realizado em 13 de julho, simultaneamente em Londres (Wembley) e na Filadélfia (John F. Kennedy).
O Live Aid é considerado um dos mais importantes concertos na história do rock, com a participação de dezenas de músicos, entre eles, Sting, Queen, U2, Madonna, Paul McCartney, Dire Straits, Led Zeppelin, Black Sabbath, Bryan Adams e Phil Collins. O show foi tão emblemático que, desde então, o dia 13 de julho se transformou no Dia Mundial do Rock.
Cantor fez três shows lotados no mitológico estádio de Wembley
A ausência de Springsteen no Live Aid nunca foi oficialmente divulgada, mas há relatos de que o principal motivo teria sido o cansaço, já que ele estava no meio da turnê, que tinha começado em 29 de junho de 1984 e tinha acabado de fazer uma pausa em 7 de julho de 1985, após 4 shows na Inglaterra, três deles no estádio de Wembley (3, 4 e 6 de julho) e outro no Roundhay Park, na cidade de Leeds, no norte da Inglaterra.
A turnê foi retomada em 5 de agosto, em Washington (EUA). Segundo o empresário do cantor, John Landau, Springsteen e a E Street Band ficariam de folga por duas semanas (de 10 a 24 de julho), e que só retomariam os ensaios para a continuação da turnê no último fim de semana de julho. A turnê terminou em 2 de outubro, após quatro shows no Los Angeles Memorial Coliseum, na Califórnia (EUA). A turnê passou ainda pelo Japão, Austália e Canadá.
Um dos momentos mais lembrados pelos fãs do cantor que estiveram nos shows de 1985, em Wembley, foi a execução da música "Independence Day", no dia 4 julho, data da independência dos Estados Unidos. Veja abaixo imagens gravadas por um fã, direto da arquibancada, do show do cantor no dia 4 de julho de 1985, em Wembley.
O cantor voltou a tocar em Wembley na turnê do disco Tunnel of Love, em 25 de junho de 1988, e logo em seguida durante a turnê Human Rights Now, patrocinada pela Anistia Internacional, em 2 de setembro de 1988. As últimas apresentações acontecerm nos dia 25 e 27 de julho de 2024.
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A 20th Century Studios divulgou no dia 18 de junho o trailer do filme Deliver Me From Nowhere, estrelado pelo ator Jeremy Allen White, que vive na telona o cantor Bruce Springsteen. No Brasil o filme foi traduzido para Springsteen: Salve-me Do Desconhecido. O filme é baseado no livro homônimo lançado pelo escritor Warren Zanes, em 2023. White ficou mundialmene conhecido ao estrelar a série O Urso, e vencer o prêmio Emmy de melhor ator por sua atuação na pele do chefe de cozinha Carmy Berzatto. O filme estreará nos Estdos Unidos no dia 24 de outubro.
O longa metragem retrata o cantor no início da década de 1980, quando ele lançou o disco acústico Nebraska (1982). O filme é dirigido por Scott Cooper, e conta também com os atores Stephen Graham (Venom 3: A Última Rodada) interpretando o pai de Springsteen. Paul Walter Hauser (Divertida Mente 2) viverá o técnico de guitarras Mike Batlan, e Odessa Young (Assassination Nation) que interpretar o par romântico de Bruce. Jeremy Strong (Succession, O Aprendiz) está no filme como Jon Landau, agente de Springsteen por anos.
Em entrevista publicada pelo site Omelete, o diretor afirmou que "Nebraska moldou profundamente minha visão artística. O retrato cru e sem retoques do álbum sobre as provações e a resiliência da vida ressoa profundamente em mim. Nosso filme visa capturar esse mesmo espírito, trazendo a narrativa convincente de Warren Zanes sobre a vida de Bruce para a tela com autenticidade e esperança, honrando o legado de Bruce em uma experiência cinematográfica transformadora. Foi um grande prazer colaborar com Bruce e Jon [Landau] enquanto conto sua história, e sua energia criativa alimenta cada parte desta jornada".
O escritor de Deliver Me From Nowhere também se envolveu no especial de TV, produzido pela PBS, chamado Bruce Springsteen’s Nebraska: A Celebration in Words and Music, que foi gravado no Hutton Hotel, em Nashville, em setembro de 2023, que traz diversos cantores interpretando canções do disco Nebraska.
Entre os músicos participantes estão Lyle Lovett (Used Cars), The Lumineers (Mansion on the Hill e State Trooper), Emmylou Harris (The Price You Pay) e Noah Kahan (Atlantic City).
Springsteen visita Jeremy White no set de filmagem de Deliver Me From Nowhere
Jon Landau, Jeremy Strong, Scott Cooper, Bruce Springsteen e Jeremy Allen White
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O documentário When Bruce Springsteen Came To Britain (Quando Bruce Springsteen veio à Inglaterra, de 2025, destaca a relação do cantor com o Reino Unido, que começou em 1975, no icônico concerto no Hammersmith Odeon, na cidade de Londres, em 28 de novembro. Foi a primeira vez na capital inglesa e também seu primeiro concerto fora dos Estados Unidos. A procura por ingressos foi tão grande, que uma segunda data foi necessária, o que aconteceu em 24 de novembro.
Springsteen fala sobre a importância da Inglaterra durante as ultimas 5 décadas
Apesar de curto, cerca de 1h, o especial traz depoimentos de produtores, fãs e jornalistas que estiveram envolvidos em alguma das apresentações do cantor na Inglaterra nos últimos 50 anos. Há também participações dos cantores Peter Gabriel e Sting, do produtor Jon Landau, que acompanha Springsteen há cinco décadas, e do fiel escudeiro, o guitarrista Stevie Van Zandt, um dos principais músicos da E Street Band.
Além das apresentações no Hammersmith Odean, o filme destaca os shows das turnês dos álbuns The River, Born in the U.S.A e Tunnel of Love, além do concerto realizado no estádio de Wembley, em 2024. Outro ponto interessante é o depoimento do jornalista Sarfraz Manzoor, responsável pelo livro que deu origem ao filme A Música da Minha Vida, que conta a relação de Manzoor com a música de Springsteen, iniciada na década de 1980. Também há entrevista com a diretora do filme, Gurinder Chadha.
Para o fã mais curioso, vale a pena visitar o blog My Vintage Rock, que traz relatos de fãs sobre apresentações do cantor na Inglaterra. A página foi criada por Peter Smith, que escreve sobre centenas de shows, de diversos artistas, que ele teve oportunidade de assistir ao vivo. Smith faleceu em maio de 2025.
Springsteen olha o letreiro do show no Hammersmith Odeon, em 1975
Em 2005, para comemorar os 30 anos de comemoração do disco Born to Run, foi lançado uma caixa, que inclui o disco original, um documentário sobre as gravações do álbum e o show completo da apresentação do cantor no Hammersmith Odeon, em 1975. Abaixo você pode ver este DVD na íntegra.
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Bruce Springsteen finalmente retomou a turnê no dia 14 de maio, em Manchester, na Inglaterra, após um hiato de seis meses. O último show tinha acontecido em 22 de novembro do ano passado, em Vancouver, no Canadá. Nesta nova fase, o cantor rebatizou a turnê com o nome de The Land of Hope and Dreams Tour.
Logo no primeiro show, o cantor iniciou um discurso denunciando o governo Trump, classificando-o como "corrupto, incompetente e traidor". "Esta noite pedimos a todos que acreditam na democracia e no melhor da nossa experiência americana que se levantem conosco, levantem suas vozes contra o autoritarismo e deixem a liberdade soar!"
Ao longo do show, que durou duas horas e meia, Springsteen fez diversas referências à política americana. Antes da música "City of Ruin", ele disse: "Há uma coisa muito estranha, bizarra e perigosa acontecendo por aí agora. Nos Estados Unidos, eles estão perseguindo pessoas por usarem seu direito à liberdade de expressão e expressarem sua discordância. Isso está acontecendo agora. Nos Estados Unidos, os homens mais ricos estão se satisfazendo em abandonar as crianças mais pobres do mundo à doença e à morte."
"Minha casa, os Estados Unidos que amo, os Estados Unidos sobre os quais escrevi e que têm sido um farol de esperança e liberdade por 250 anos estão em perigo. "Eles não têm a mínima preocupação ou ideia do que significa ser profundamente americano. A América sobre a qual cantei para vocês por 50 anos é real e, independentemente de seus defeitos, é um grande país com um grande povo."
Springsteen também fez referência a deportações. Trump prometeu deportar milhões de imigrantes sem status legal como parte de sua iniciativa por remoções em massa; autorizando o ICE a realizar prisões em locais sensíveis ou próximos a eles e invocando a Lei de Inimigos Estrangeiros (AEA) para agilizar a remoção de suspeitos de pertencerem a gangues.
"Eles estão removendo moradores das ruas americanas e, sem o devido processo legal, deportando-os para centros de detenção e prisões estrangeiras. Eles estão sentindo um prazer sádico com a dor que infligem aos trabalhadores americanos leais. Eles estão revogando a legislação histórica de direitos civis que levou a uma sociedade mais justa e plural. Eles estão abandonando nossos grandes aliados e se aliando a ditadores contra aqueles que lutam por sua liberdade. Eles estão cortando o financiamento de universidades americanas que não se curvam às suas demandas ideológicas."
Ao apresentar a estreia ao vivo de "Rainmaker", também do álbum "Letter to You", de 2020, ele a dedicou ao "nosso querido líder", usando o apelido de Kim Jong-il, o ex-ditador norte-coreano, como uma referência sarcástica ao atual presidente dos EUA.
Para fechar o show, após 26 canções, Springsteen cantou a composição "Chimes of Freedom", de Bob Dylan, após um hiato 37 anos sem interpretá-la ao vivo. A canções ficou marcada na carreira do cantor durante a turnê Human Rights Now, de 1988, quando ele excursionou ao lado dos cantores Sting, Peter Gabriel, Youssou N'Dour e Tracy Chapman.
A resposta do presidente Donald Trump não demorou muito para acontecer. Por meio de sua rede social Truth Social, ele insultou Sprinsteen, dizendo que o artista é um “babaca detestável” com rosto enrugado como uma “uva passa”, “burro como uma pedra”, e que "é superestimado”.
“Nunca gostei dele, nunca gostei de sua música nem de sua política de esquerda radical e, mais importante, ele não é um cara talentoso. Apenas um babaca prepotente e detestável”, escreveu o presidentes.
Para Trump, o guitarrista de 75 anos é “burro como uma pedra”. “Este roqueiro seco como uma uva passa (sua pele está toda atrofiada!) deveria MANTER A BOCA FECHADA até que volte ao país; isso é ‘o normal’. Então veremos como ele se sai!”, escreveu.
Springsteen tem sido muito crítico de Trump e fez campanha pela reeleição do ex-presidente democrata Joe Biden, que por fim desistiu no ano passado e apoiou sua então vice-presidente Kamala Harris. O cantor é amigo do ex-presidente democrata Barack Obama e cantou em um comício de Kamala Harris dias antes de ela perder as eleições de novembro do ano passado para Trump.
Land of Hope and Dreams
Death To My Hometown
Lonesome Day
My Love Will Not Let You Down
Rainmaker
Darkness On The Edge Of Town
Promised Land
Hungry Heart
My Hometown
Youngstown
Murder Incorporated
Long Walk Home
House Of A Thousands Guitars
My City of Ruins
Letter To You
Because The Night
Human Touch
Wrecking Ball
The Rising
Badlands
Thunder Road
Born in The USA
Born To Run
Bobby Jean
Dancing In The Dark
Tenth Avenue Freeze Out
Chimes of Fredom
Fonte: Newsweek e Swiss Info
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