segunda-feira, dezembro 20, 2021
Sony paga US$ 500 milhões pelas canções de Springsteen
O cantor Bruce Springsteen aceitou vender os direitos de todas as suas canções à japonesa Sony Music por US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões).
A venda dará à Sony a propriedade de todo o catálogo da lenda do rock, incluindo o álbum 15 vezes platina Born in the U.S.A. e o álbum cinco vezes de platina The River. Só nos Estados Unidos, Springsteen vendeu mais de 65 milhões de discos.
Springsteen não é o primeiro a vender os direitos da sua discografia. Outros artistas internacionais já passaram pelo mesmo processo, como David Bowie, Bob Dylan, Paul Simon, Stevie Nicks, Neil Young ou Carole Bayer Sager, entre outros.
A Warner Music comprou os direitos mundiais da discografia de Bowie em setembro, e Dylan vendeu a sua coleção de mais de 600 canções em dezembro de 2020 à Universal por US$ 300 milhões.
Em um comunicado oficial, o cantor disse que assinou com a Columbia Records em 1972 e que foi o lugar certo para estar. "Nos últimos 50 anos, homens e mulheres da Sony Music me trataram com muito respeito como pessoa e artista. Estou muito feliz que meu legado continuará a ser cuidado por eles e por pessoas que conheço e confio".
TRANSIÇÃO DIGITAL
A pandemia de Covid-19 reforçou uma tendência que tem vindo a ganhar tração desde o surgimento das plataformas de streaming. Os concertos estão gradualmente a tornar-se na maior fonte de receitas para os artistas, à medida que a compra de álbuns físicos vai diminuindo entre a população mais jovem.
Segundo um relatório da empresa norte-americana de serviços financeiros Citybank, os concertos passaram de terceira fonte de receita para artistas em 1986, atrás de plataformas musicais e direitos de autor, para primeira em 2017. Em 2017 os concertos ao vivo representaram US$ 3 milhões dos quase US$ 5 milhões que os artistas faturaram em todo o mundo.
quinta-feira, novembro 25, 2021
The Legendary 1979 No Nukes Concerts
A participação de Bruce Springsteen no concerto beneficente No Nukes, em setembro de 1979, no Madison Square Garden, em Nova York, é considerada um marco no carreira do cantor.
Para muitos fãs, esta foi a primeira oportunidade de vê-lo ao vivo pela TV e comprovar tudo aquilo que os críticos falavam sobre seus shows.
Vale lembrar que naquela época não havia MTV e muito menos internet para o público ver Bruce em ação. A única maneira era ir a seu show. Na ocasião, Bruce estava há quase um ano sem tocar ao vivo e a procura por ingressos para uma das duas apresentações foi grande.
O show, idealizado pelos cantores Jackson Browne e Graham Nash e pela cantora Bonnie Raitt, teve o objetivo de chamar a atenção dos norte-americanos para o perigo da energia nuclear.
Essa foi a primeira apresentação do cantor gravada oficialmente. No vídeo oficial das duas noites (21 e 22), Bruce toca três músicas "The River", "Thunder Road" e "Quarter to Three". Foi a primeira vez que "The River" foi tocada. Na ocasião, Bruce estava em estúdio gravando o álbum homônimo, que seria lançado 1 ano depois. Além de Bruce, Browne, Raitt, Nash, Carly Simon, James Taylor, Doobie Brothers e Stephen Stills.
Em 2019, Bruce colocou online a íntegra das duas apresentações (foto abaixo) para vender, mas depois foi retirado de catálogo. No setlist, clássicos como "Jungleland", "Born To Run" e a trinca matadora do disco Darkness on the Edge of Town, com “Prove It All Night”, “Badlands,” e “The Promised Land". Outro destaque é a versão da música "Stay", de Maurice Williams & the Zodiacs, com participação de Jackson Browne e Tom Petty.
A diferença entre os dois shows é a música final. Na primeira noite Bruce tocou "Detroit Medley" e na segunda fechou com "Quarter to Three". Pela plataforma Nugs.net, o fã de Springsteen tem acesso a dezenas de áudios de shows na íntegra para comprar online. Clique aqui.
A versão em CD duplo com trechos dos shows foi lançado no início da década de 1990, com Bruce interpretando "Stay" e "Devil With The Blue Dress Medley", além de Tom Petty and The Heartbreakers, Crosby, Stills & Nash, The Doobie Brothers, entre outros.
O show documentário oficial foi lançado apenas em VHS e LaserDisc. Abaixo você vê 30 minutos do show, incluíndo Jackson Browne, The Doobie Brothers e Springsteen.
Agora, finalmente, o vídeo com a apresentação é lançado em DVD e Blu-Ray. O show vem encartado com um CD duplo. São 13 músicas para ouvir e assistir. O repertório dos CDs e DVD é exatamento o mesmo. A edição também um encarte de 24 páginas com fotos raras das apresentações e a reprodução do ingresso do show.
Vale lembrar que a remasterização de imagens e sons ficaram sob resposabilidade do diretor Thom Zimny, colaborador de Springsteen há duas décadas. Também foi lançado uma versão em vinil duplo. Veja abaixo o repertório:
Prove It All Night
Badlands
The Promised Land
The River
Sherry Darling
Thunder Road
Jungleland
Rosalita (Come Out Tonight)
Born To Run
Stay
Detroit Medley
Quarter To Three
Rave On
quinta-feira, outubro 07, 2021
Van Zandt escancara sua vida em autobiografia
Cinco anos após a autobiografia Born to Run, de Bruce Springsteen, chegou a vez de Stevie Van Zandt "lavar roupa suja" e abrir o coração na sua autobigrafia, chamada Unrequited Infatuations (Paixões não correspondidas). O cantor, compositor e guitarrista de 70 anos conhece Springsteen desde o fim da década de 1960.
A expectativa era grande para ouvir a versão oficial do cantor para a sua saída "repentina" da E Street Band. É claro que no decorrer do anos, e lá se foram 37 anos, o guitarrista falou sobre isso e declarou várias vezes que foi uma loucura ter abandonado o barco. Van Zandt apareceu pela primeira vez em um disco de Springsteen em 1975, em Born to Run.
E depois vieram os discos Darkness on the Edge of Town, The River e Born in the U.S.A. Ele chegou a gravar o clipe da música "Glory Days", um dos grandes sucessos do álbum BITUSA, mas resolveu deixar a banda antes do início da turnê, em junho de 1984.
A música "Bobby Jean", que faz parte do disco BITUSA é uma homenagem de Bruce a Stevie. A canção fala de um amigo que vai embora sem se despedir. O refrão final diz o seguinte: "Eu apenas queria falar com você uma última vez, não para fazer você mudar de ideia, mas para dizer que sinto a sua falta, desejar boa sorte e dar adeus, Bobby Jean". (And I'm just calling you one last time Not to change your mind, but just to say I miss you, baby Good luck, goodbye, Bobby Jean)
Van Zandt só voltaria a gravar com Springsteen em 1995, quando participou da gravação de músicas para o disco Greatest Hits. Desde então, tem participado de quase todos os álbuns de Springsteen, entre eles, The Rising, Wortking on a Dream, Magic, Wrecking Ball e Letter to You.
Com 416 páginas, o livro também fala sobre a carreira do músico como ator, que trabalhou na icônica série Família Soprano e estrelou Lilyhammer, e seu trabalho como ativista e o projeto Sun City, que denunciou o apartheid na África do Sul, no meio da década de 1980.
Ele fala sobre o impacto que a música "Biko", de Peter Gabriel, teve sobre ele e como isso mudou o rumo de sua vida naquele momento. A luta pela igualdade racial e a libertação do líder sul-africano Nelson Mandela se tornaram quase uma obsessão para o cantor.
Em entrevista ao The Times, o músico falou como a relação entre ele e Springsteen inspirou seu personagem na hora de falar algumas verdades difíceis ao personagem de James Gandolfini, protagonista do seriado Os Sopranos. "Certamente poderia me basear em meu relacionamento com Bruce. Parte da obrigação de ser o melhor amigo é que às vezes você tem que trazer más notícias, expressar uma opinião que eles não vão gostar”, explicou Van Zandt.
O músico também descreve sua morna carreira solo durante as décadas de 1980 e 1990. Mas que nos últimos anos voltou a ocupar espaço na vida do cantor com a retomada, paralelamente à parceria com Springsteen, do seu trabalho solo no comando da Little Steven and The Disciples of Soul, uma banda com mais de uma dezena de músicos.
Em entrevista para divulgar o livro, ele disse que a ideia de escrever uma biografia sobre sua vida aconteceu com a chegada de um empresário, que sugeriu isso. Segundo Van Zandt, ele nunca teve realmente um empresário antes e que isso acabou o ajudando nos últimos anos a organizar sua carreira. Diante do hiato que a pandemia fez na agenda do cantor, ele teve tempo para desenvolver o livro.
Van Zandt disse que a biografia não tem a intenção de trazer à tona segredos nunca antes revelados. "Eu enviei o livro para duas pessoas: Bruce e Bob Dylan. Ambos são citados no livro e eu queria saber se eles se incomodavam com algo que eu escrevi. Mas ambos me disseram que estava tudo ok. Achei importante consutá-los, pois o livro não tem o objetivo de expor a vida de outras pessoas".
A autobiografia foi muito bem recebida pelos fãs e pela crítica. Uma semana após o seu lançamento, o livro ficou na sexta posição no ranking dos mais vendidos do jornal norte-americano The New York Times. Para saber mais detalhes sobre a carreira do músico, leia a matéria publicada neste blogue em 2019.
70 discos mais populares das últimas sete décadas
O site Discogs traz os 70 discos mais populares entre os internautas que usam a plataforma para catalogar seus discos. A lista está dividida por década, que começa em 1950, um título por ano.
Os artistas que mais aparecem entre os 70 discos são os Beatles, que dominam a década de 1960, o Nirvana, que tem quatro discos, incluindo Nevermind, entre os dez discos da década de 1990, e os ingleses do Pink Floyd, com três discos na década de 1970 (The Wall, The Dark Side of the Moon e Wish You Were Here).
Bruce não aparece na lista, nem mesmo na década de 1980, quando esteve onipresente com os discos The River (1980), Born in the U.S.A. (1984), Live/1975–85 (1986) e Tunnel of Love (1987).
Os álbuns que "tomaram" o lugar de Springsteen nesses quatro anos são: Back in Black, do AC/DC, em 1980, Purple Rain, do cantor Prince, em 1984, Master of Puppets, do Metallica, em 1986, e Appetite for Destruction, do Guns N' Roses, em 1987. Na década de 1980 também ahá discos do Dire Straits, Michael Jackson, Queen, Nirvana e David Bowie.
Em novembro de 1989, a revista Rolling Stone publicou uma lista com os 100 melhores discos da década de 1980. Diferentemente do ranking da Discogs, a revista não se preocupou em escolher um número igual para cada ano da década de 1980. Em resumo, o único critério era o disco ter sido lançando entre 1980 e 1989.
1980 - AC/DC - Back in Black
1981 - Queen - Greatest Hits
1982 - Michael Jackson - Thriller
1983 - David Bowie - Let's Dance
1984 - Prince and The Revolution - Purple Rain
1985 - Dire Straits - Brothers in Arms
1986 - Metallica - Master of Puppets
1987 - Guns N' Roses - Appetite for Destruction
1988 - Metallica - ...And Justice for All
1989 - Nirvana - Bleach
1° The Clash ‧ London Calling
2° Prince ‧ Purple Rain
3° U2 ‧ The Joshua Tree
4° Talking Heads ‧ Remain in Light
5° Paul Simon ‧ Graceland
6° Bruce Springsteen ‧ Born in the U.S.A.
7° Michael Jackson ‧ Thriller
8° R.E.M. ‧ Murmer
9° Richard and Linda Thompson ‧ Shoot Out the Lights
10° Tracy Chapman ‧ Tracy Chapman
quinta-feira, setembro 23, 2021
Aniversário em cima do palco
O velho Bruce está ficando mais velho. São 72 primaveras muito bem vividas, em especial nos último 50 anos, não é mesmo?
A biografia do cantor tem números impressionantes. Dezenas de prêmios, milhões de discos vendidos, centenas de shows e milhões de dólares em sua conta bancária.
Coincidencia ou não, no decorrer de sua carreira, Bruce fez apenas quatro shows no dia 23 de setembro. Aparentemente, ele sempre evitou estar no palco no dia do seu aniversário.
A última vez que isso aconteceu foi em 1989, uma pequena apresentação no The Rumrunner, um restaurante em Sea Bright, em Nova Jersey.
Na ocasião, ele tocou sete músicas, entre elas, "Stand By Me", "Sweet Little Sixteeen" e "Having a Party". A primeira vez foi durante a turnê do disco Born to Run, em Ann Arbor, no Michigan (EUA), na Univerdidade do Michigan.
As outras duas vezes foram nas turnês do disco Born in the U.S.A., em 1985, e no da Anistia Internacional, em 1988. O show de 1985 aconteceu no Mile-High Stadium, em Denver, no Colorado. O público estimado foi de 133 mil nos dois shows, um no dia 23 e outro no dia 24.
O show de 1988, que fez parte da turnê da Anistia Internacional, aconteceu no Okland Coliseum, em Okland, na Califórnia (EUA). A apresentação contou com a participação da cantora Joan Baez, que intepretou com Bruce a música "Blowin' In The Wind", clássico composto por Bob Dylan. Menos de um mês após tocar na Califórnia, Bruce se apresentou no Brasil pela primeira vez, em 12 de outubro, no estádio do Palmeiras, na cidade de São Paulo.
Abaixo estão algumas fotos publicadas nas contracapas da revista Backstreets, um fanzine que virou revista e que teve sua última edição em 2013, com uma homenagem ao saxofonista Clarence Clemons. Com quatro edições por ano, a revista trazia sempre em sua contracapa uma foto grande de algum momento da carreira de Springsteen.
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quarta-feira, setembro 15, 2021
Springsteen
A distância entre este livro e o disco Born in the U.S.A., álbum mais popular de Bruce Springsteen, é de 35 anos. Muita coisa aconteceu antes e depois deste marco em sua trajetória. O livro traz textos publicados originalmente no blog Bruce no Brasil (brucenobrasil.blogspot.com), destaca momentos fundamentais em sua carreira e mostra o homem por trás do roqueiro bem sucedido.
Acompanhe Springsteen nos festivais de Glastonbury, Rock in Rio e Nova Orleans, e nos shows do Fenway Park, da Alemanha Oriental e do Super Bowl. Relembre os duetos com Paul McCartney, Roy Orbison, Sting e U2, a entrada para Rock and Roll Hall of Fame e a homenagem recebida do governo dos EUA por sua contribuição à cultura e às artes.
O principal objetivo é “contar a história” de Bruce Springsteen por meio de acontecimentos pontuais que merecem ser lembrados e mais detalhados, mas com o olhar de um fã jornalista preocupado em encontrar um meio termo entre o fato jornalístico e a vontade de compartilhar seu conhecimento e paixão.
Você não será convidado a compreender Bruce Springsteen, longe disso, mas você entenderá que a grande beleza de sua carreira é que ele nunca perdeu suas raízes e nem deixou que todo dinheiro e fama arranhassem seus princípios. Após ler o livro, o leitor perceberá que aquela voz marcante que roubou a cena na emblemática música "We Are the World", em 1985, tem muito mais a oferecer.
Em quatro décadas de carreira, o cantor esteve presente nos principais acontecimentos históricos, políticos e humanitários dos Estados Unidos, sempre com canções críticas ao sonho americano, mas nunca sem perder a esperança por um lugar na Terra Prometida.
Após a autobiografia Born to Run, lançada por Bruce Springsteen em 2016, não seria muito inteligente escrever um livro sobre a história do cantor, afinal, ninguém sabe melhor de sua vida do que o próprio Bruce, não é mesmo? O livro que você tem em mãos não tem a pretensão de contar cronologicamente a vida e obra do cantor.
Aqui, você encontrará um guia prático e informativo sobre os mais diversos aspectos de sua carreira e muitas curiosidades. Shows, discos, fotos, revistas, livros, prêmios, sites, podcasts, festivais, vídeos, duetos, covers e tributos. Enfim, tudo que interessa está aqui. Além disso, o livro mostra a relação do cantor com o Brasil e como a mídia tupiniquim retrata o músico desde sua "primeira aparição" na emblemática música "We Are the World".
Para compreender a influência e a importância da obra de Springsteen, em 2004, o cantor norte-americano Jackson Browne escreveu um artigo para a revista Rolling Stone que sintetiza muito bem a trajetória e a arte do cantor.
"Seu trabalho resume os valores mais profundos do rock: desejo, necessidade de liberdade e a busca de encontrar a si mesmo. Ao longo de suas canções, há uma generosidade e uma vontade de retratar até os aspectos mais simples de nossas vidas de maneira dramática e comprometida. Seu senso de música como poder de cura sempre esteve presente. Ele plantou os pés em ambos os lados dessa grande divisão entre rebelião e redenção".
CAPÍTULOS
* Ah, não! Mais um livro sobre Springsteen
* Cronologia
* Bruce entra para o Rock and Roll Hall of Fame
* “Piratas” oficialmente lançados por Bruce
* Bruce estreia no Saturday Night Live
* Capitol Theater 1978 – Passaic
* Bruce invade palco antes do show
* Fenway Park 2003
* The Live Series: Springsteen em ação ao redor do globo
* MTV Video Music Awards
* The Promised Land
* Growin’ Up
* 2009: Bruce Springsteen toca no festival Glastonbury
* Crie o maior show de rock de todos os tempos
* Sentar nesta ou naquela mesa. Eis a questão
* Tracks
* Clarence “Big Man” Clemons
* Náufrago Bruce e seus discos na ilha deserta
* Springsteen explicitamente pessoal
* Bruce estampa dezenas de capas de revistas
* Bruce imortalizado em fotos... muitas fotos
* Site faz ranking com 340 músicas de Springsteen
* Western Stars: Bruce na versão cowboy
* Documentário definitivo ainda estar por vir
* DVDs aproximam público que nunca assistiu Bruce ao vivo
* Bruce e seus chapas
* Os outros na voz de Bruce
* Bruce no topo do Grammy
* Shrine Auditorium – 1990
* Stevie Van Zandt: o verdadeiro “Blood Brother”
* A longa estrada de Nils Lofgren
* Howard Zinn conta a verdadeira história da América
* Elliott Murphy vive roqueiro esquecido pelo tempo
* 35 anos: Born in the U.S.A. merece comemoração à altura
* The Complete Video Anthology: 2001-2020
* Documentário mostra cena musical de Asbury Park
* Devoção italiana de Lorenzo Bertocchini
* Bruce para ler
* Bruce inspira o filme A Música da Minha Vida
* No Nukes é lançado oficialmente e na íntegra
* Bridge School Concerts
* The Paris Concert for Amnesty International – 1998
* Rock in Rio tem rock e Springsteen
* Bruce e seus chapas: parte 2
* Live Aid: o maior concerto de rock sem Bruce
* Engajamento político e humanitário marca trajetória de Springsteen
* Asbury Park é Terra Prometida para fãs de Bruce
* Live/1975-85
* The Complete Video Anthology: 1978-2000
* Bruce ao redor do mundo
* VH1 Storytellers
* E as escolhidas são.......
* NYC – 1995
* Bruce “Merry Christmas Baby” Springsteen
* Bruce invade as bancas brasileiras...lá na década de 1980
* Bruce on Broadway
* Eles cantam Bruce Springsteen
* Super Bowl Halftime Show – 2009
* Bruce toca pela primeira vez no Brasil
* Bruce divide palco com estrelas da música
* Alemanha Oriental – 1988
* New Orleans Jazz & Heritage Festival – 2006
* Sai The E Street Band, entra The Other Band
* Mortalidade e esperança estão na carta escrita por Bruce
* Springsteen na versão podcast
* Sites dissecam a carreira de Springsteen
* E no futuro...
FICHA TÉCNICA
Livro: “Springsteen”
Editora: Multifoco
Páginas: 394
Ano: Setembro 2021
AUTOR
Emerson Lopes é jornalista e autor do livro Jazz ao seu alcance , lançado pelo editora Multifoco, em 2009. Trabalhou em diversos veículos de comunicação (Folha, Estadão, R7 e Jazz+) e é editor do blog Bruce no Brasil.
Nas últimas três décadas, tem acompanhado de perto a carreira de Springsteen, por meio de discos, vídeos, livros, jornais e sites, e teve a sorte de assistir ao show do cantor quatro vezes, incluindo a primeira vez no Brasil, em 1988. Saiba mais sobre o livro na matéria publicada no site da rádio 89 FM.
ONDE COMPRAR
Free Note:
R. Teodoro Sampaio, 785 (São Paulo-SP)
Locomotiva Discos:
Rua Sete de Abril, 154, Loja 8 (São Paulo - SP)
Livraria do Espaço:
Rua Augusta 1475 (São Paulo - SP)
Livraria Cabeceira:
Praça Alfredo Weiszflog, 38 (São Paulo - SP)
Livraria Vírgula:
Rua João Cachoeira, 377 (São Paulo - SP)
Estante Virtual
Para "entender" um pouco mais sobre a proposta do livro, você pode ler gratuitamente o primeiro capítulo chamado: "Ah, Não! Mais um livro sobre Springsteen". Clique aqui.
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terça-feira, setembro 14, 2021
9/11: 20 anos depois
Para lembrar os 20 anos dos atentados terroristas aos Estados Unidos, nas cidades de Nova York e Washington, em 11 de setembro de 2001, uma cerimônia aconteceu no local onde ficavam as Torres Gêmeas, no World Trade Center, em Nova York, no dia 11 de setembro de 2021.
As duas torres foram destruídas após dois aviões colidirem intencionalmente, um em cada torre. Como acontece todos os anos, os nomes das quase 3 mil pessoas que morreram nos atentados são falados em voz alta diante dos parentes das vítimas.
Neste ano, além da presença do presidente Joe Biden, e dos ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton, a cerimônia contou com a apresentação de Bruce Springsteen. Ele interpretou a música "I'll See You In My Dreams", do disco Letter To You, lançado no fim de 2020. A música fala sobre a morte e a saudade de quem perde um ente querido.
Springsteen e os atentados de 11 de setembro têm uma forte conexão. Apenas 10 meses após os atentados, o cantor lançou o disco The Rising, com músicas que lembram a vulnerabilidade dos Estados Unidos diante do terror e da morte que atingiu o país em 2001. Músicas como "Into de Fire", "Empty Sky", "Nothing Man e "You're Missing" mostram as feridas abertas pelos atentados, mas também foi uma maneira de exorcizar a dor e trazer esperança ao povo norte-americano. O disco conquistou três prêmios Grammy (disco de rock, canção de rock e artista masculino de rock).
O cantor também participou do programa America: A Tribute to Heroes, em 21 de setembro de 2001. A maratona televisiva arrecadou dinheiro para as famílias das vítimas e os feridos nos atentados. Na ocasião, Springsteen interpretou a música "My City in Ruins". Bon Jovi, Willie Nelson, Mariah Carey, Billy Joel, Paul Simon, Neil Young, Celine Dion, Stevie Wonder, Alicia Keys, entre outros, também participaram do programa.
A data também está marcada na discografia do cantor. O disco The Wild, the Innocent, and the E Street Shuffle, o segundo de sua carreira, foi lançado em 11 de setembro de 1973, quando o cantor tinha apenas 23 anos de idade. É deste disco as músicas "Rosalita (Come Out Tonight) e "4th Of July, Asbury Park (Sandy)".
Abaixo estão alguns vídeos das apresentações exibidas em 21 de setembro de 2001:
Abaixo está o vídeo da cobertura da CNN Brasil sobre os 20 anos dos atentados:
Abaixo estão algumas músicas do disco The Rising:
quarta-feira, setembro 01, 2021
Novelas x Springsteen
Tudo começou lá na década de 1950, quando as primeiras novelas apareceram na TV brasileira. Época em que Tupi e Excelsior dividiam a atenção dos telespectadores. Os anos foram passando e a Rede Globo assumiu o protagonismo no início da década de 1970. De lá para cá, a hegemonia da Globo só cresceu e apenas agora, com a popularização da TV a cabo e, mas recentemente, com os serviços de streaming, é que o poder das novelas perdeu um pouco sua força.
Mas nas décadas de 1980, 1990 e 2000, as novelas da Globo tinham a capacidade de captar audiências que passavam de 40% dos televisores ligados no país, o que tornou a emissora uma mina de ouro financeiramente e cobiçada por comunicadores, atores, atrizes, diretores e músicos. O espaço alcançado pela emissora carioca tinha o poder de alavancar a carreira de quem participasse de seus programas e novelas.
Na música, a grande jogada era conquistar espaço em uma das três novelas que passavam na emissora, em especial a do horário nobre, que foi por muitos anos chamada de novela das oito e depois virou a novela das nove. Ter uma música como tema de personagens importantes na trama é garantia de ouvir sua composição ser tocada e escutada dezenas de vezes por vários meses. E se a música for escolhida para abrir a novela, ai é como ganhar na loteria.
Clipe de "Dancing in the Dark", única música do cantor em uma trilha de novela
Para fazer parte da trilha sonora de uma novela, há vários critérios e muita bajulação por parte das gravadoras, que tentam emplacar seus artistas. O braço fonográfico da Globo, a Som Livre, tinha o costume de lançar dois discos com músicas que tocam durante os seis meses (em média) de duração da trama. Um disco com canções nacionais e outro apenas com temas internacionais.
Ao analisarmos as trilhas das décadas de 1980, 1990 e 2000, percebemos que as canções mais populares, em especial as lentas, são de longe as preferidas de quem escolhe as músicas. Entre os artistas internacionais que mais aparecem nas trilhas durante esse período estão as cantoras Tina Turner, Carly Simon, Whitney Houston e Sade. Entre os cantores, os onipresentes são George Michael, Joe Cocker, Phil Collins, Rod Stewart, Bryan Adams e Michael Bolton.
O rock nunca teve muito espaço nas trilhas da Globo. A justificativa talvez seja a predileção por músicas mais suaves e "fáceis" de serem ouvidas. Diante deste perfil, os roqueiros que mais se destacaram são: Genesis, Bon Jovi, Dire Straits, Prince, Inxs e Lenny Kravitz. Também são figuras fáceis por aqui artistas pops como Simply Red, Pretenders, Roxette, Daryl Hall & John Oates, Eurythmics e Madonna.
BRUCE E LITTLE STEVEN
Como já foi dito no início desse texto, emplacar uma música em uma novela é sempre um ótimo negócio para um artista. Mas neste quesito, Bruce Springsteen nunca conseguiu se destacar. Apesar de uma carreira sólida e longeva, o cantor conseguiu colocar apenas uma música em uma novela da Globo, e ainda foi no horário das 18h, que tem estatisticamente a pior audiência entre as três que figuram na programação da emissora.
A música escolhida foi "Dancing in the Dark", do disco Born in the U.S.A., que será para sempre o disco mais popular do cantor. A canção fez parte da novela Amor com Amor se Paga (1984), da novelista Ivani Ribeiro. A trilha também trazia músicas de Cyndi Lauper (Time After Time), Steve Perry (Oh, Sherrie), Jocelyn Brown (Somebody Else's Guy), entre outros. Bruce também está "presente", indiretamente, na trilha de Vale Tudo (1988), uma das novelas do horário nobre mais bem sucedidas da Globo. Aqui, Springsteen aparece na voz de Natalie Cole, que interpreta "Pink Cadillac", sucesso na voz da cantora no fim da década de 1980.Clipe de "Bitter Fruit", música de Little Steven na novela Mandala (1987)
Infelizmente essa falta de "empatia" com as novelas deixou a música de Springsteen ainda mais afastada do público brasileiro. A questão é saber se foi uma questão mercadológica, ou seja, a gravadora do cantor não tinha interesse em oferecer suas músicas, ou se a produção da Rede Globo é que não gostava ou encontrava uma música que se encaixasse à trama. E olha que não faltou música "lenta" do Bruce para incluir na trilha. Que tal “Tougher Than the Rest”, “If I Should Fall Behind” ou “Secret Garden”? Enfim, o tempo passou e agora as novelas são muito menos relevantes.
Vale aqui o registro da inclusão de música "Bitter Fruit", de Little Steven, nome adotado pelo guitarrista Stevie Van Zandt após deixar a The E Street Band, em 1984. A canção fez parte da trilha da novela Mandala (1987), de Dias Gomes. A trilha também trazia músicas de Bon Jovi (Never Say Goodbye), U2 (With or Without You), Suzanne Vega (Luka), Duran Duran (A Matter of Feeling), entre outras.
ROCK AND ROLL
Para quem acha que só vai encontra música "charopadas", ou seja, água com açúcar, fica aqui quatro exceções que merecem ser destacadas. A mais impressionante de todas é a inclusão da música "Stairway to Heaven", do Led Zeppelin, na trilha da novela Top Model (1989). Mas a música no disco é uma versão reduzida.
Outros pontos fora da curva são "Give It Away", do Red Hot Chilli Peppers, na trilha de Perigosas Peruas (1992), e "Easy", versão do Faith no More para música do grupo The Commodores, na trilha de Mulheres de Areia (1993). O Queen também aparece uma única vez, com "We Will Rock You", da novela Rock Story (2016). Para fechar, não exatamente com um rock pesado, mas a inclusão de "Sweet Child O'Mine", do Guns N' Roses, na trilha de O Sexo dos Anjos (1989), é mais uma prova de que Axl Rose e companhia conseguiram conquistar um público bem abrangente.
MICHAEL JACKSON
É interessante também constatar que em mais de 150 trilhas sonoras internacionais, não há sequer uma única canção do cantor Michael Jackson da sua fase produzida por Quincy Jones, que vai de 1978 até 1991 e abrange os principais discos de sua carreira: The Wall, Thriller, Bad e Dangerous. O que encontramos são canções com o Jackson 5 ou gravações solos feitas no início da década de 1970.
Na década de 1980, ninguém foi mais popular que ele. Então seria razoável imaginar que sua música seria escolhida, assim como aconteceu com todos os grandes nomes desta década, entre eles, Madonna, Prince, Bruce Springsteen, Phil Collins, Lionel Richie, Cyndi Lauper, Bryan Adams, Dire Straits, Elton John e Rod Stewart.
OUTROS FORMATOS
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Mas nas décadas de 1980, 1990 e 2000, as novelas da Globo tinham a capacidade de captar audiências que passavam de 40% dos televisores ligados no país, o que tornou a emissora uma mina de ouro financeiramente e cobiçada por comunicadores, atores, atrizes, diretores e músicos. O espaço alcançado pela emissora carioca tinha o poder de alavancar a carreira de quem participasse de seus programas e novelas.
Na música, a grande jogada era conquistar espaço em uma das três novelas que passavam na emissora, em especial a do horário nobre, que foi por muitos anos chamada de novela das oito e depois virou a novela das nove. Ter uma música como tema de personagens importantes na trama é garantia de ouvir sua composição ser tocada e escutada dezenas de vezes por vários meses. E se a música for escolhida para abrir a novela, ai é como ganhar na loteria.
Para fazer parte da trilha sonora de uma novela, há vários critérios e muita bajulação por parte das gravadoras, que tentam emplacar seus artistas. O braço fonográfico da Globo, a Som Livre, tinha o costume de lançar dois discos com músicas que tocam durante os seis meses (em média) de duração da trama. Um disco com canções nacionais e outro apenas com temas internacionais.
Ao analisarmos as trilhas das décadas de 1980, 1990 e 2000, percebemos que as canções mais populares, em especial as lentas, são de longe as preferidas de quem escolhe as músicas. Entre os artistas internacionais que mais aparecem nas trilhas durante esse período estão as cantoras Tina Turner, Carly Simon, Whitney Houston e Sade. Entre os cantores, os onipresentes são George Michael, Joe Cocker, Phil Collins, Rod Stewart, Bryan Adams e Michael Bolton.
O rock nunca teve muito espaço nas trilhas da Globo. A justificativa talvez seja a predileção por músicas mais suaves e "fáceis" de serem ouvidas. Diante deste perfil, os roqueiros que mais se destacaram são: Genesis, Bon Jovi, Dire Straits, Prince, Inxs e Lenny Kravitz. Também são figuras fáceis por aqui artistas pops como Simply Red, Pretenders, Roxette, Daryl Hall & John Oates, Eurythmics e Madonna.
BRUCE E LITTLE STEVEN
Como já foi dito no início desse texto, emplacar uma música em uma novela é sempre um ótimo negócio para um artista. Mas neste quesito, Bruce Springsteen nunca conseguiu se destacar. Apesar de uma carreira sólida e longeva, o cantor conseguiu colocar apenas uma música em uma novela da Globo, e ainda foi no horário das 18h, que tem estatisticamente a pior audiência entre as três que figuram na programação da emissora.
A música escolhida foi "Dancing in the Dark", do disco Born in the U.S.A., que será para sempre o disco mais popular do cantor. A canção fez parte da novela Amor com Amor se Paga (1984), da novelista Ivani Ribeiro. A trilha também trazia músicas de Cyndi Lauper (Time After Time), Steve Perry (Oh, Sherrie), Jocelyn Brown (Somebody Else's Guy), entre outros. Bruce também está "presente", indiretamente, na trilha de Vale Tudo (1988), uma das novelas do horário nobre mais bem sucedidas da Globo. Aqui, Springsteen aparece na voz de Natalie Cole, que interpreta "Pink Cadillac", sucesso na voz da cantora no fim da década de 1980.
Infelizmente essa falta de "empatia" com as novelas deixou a música de Springsteen ainda mais afastada do público brasileiro. A questão é saber se foi uma questão mercadológica, ou seja, a gravadora do cantor não tinha interesse em oferecer suas músicas, ou se a produção da Rede Globo é que não gostava ou encontrava uma música que se encaixasse à trama. E olha que não faltou música "lenta" do Bruce para incluir na trilha. Que tal “Tougher Than the Rest”, “If I Should Fall Behind” ou “Secret Garden”? Enfim, o tempo passou e agora as novelas são muito menos relevantes.
Vale aqui o registro da inclusão de música "Bitter Fruit", de Little Steven, nome adotado pelo guitarrista Stevie Van Zandt após deixar a The E Street Band, em 1984. A canção fez parte da trilha da novela Mandala (1987), de Dias Gomes. A trilha também trazia músicas de Bon Jovi (Never Say Goodbye), U2 (With or Without You), Suzanne Vega (Luka), Duran Duran (A Matter of Feeling), entre outras.
ROCK AND ROLL
Para quem acha que só vai encontra música "charopadas", ou seja, água com açúcar, fica aqui quatro exceções que merecem ser destacadas. A mais impressionante de todas é a inclusão da música "Stairway to Heaven", do Led Zeppelin, na trilha da novela Top Model (1989). Mas a música no disco é uma versão reduzida.
Outros pontos fora da curva são "Give It Away", do Red Hot Chilli Peppers, na trilha de Perigosas Peruas (1992), e "Easy", versão do Faith no More para música do grupo The Commodores, na trilha de Mulheres de Areia (1993). O Queen também aparece uma única vez, com "We Will Rock You", da novela Rock Story (2016). Para fechar, não exatamente com um rock pesado, mas a inclusão de "Sweet Child O'Mine", do Guns N' Roses, na trilha de O Sexo dos Anjos (1989), é mais uma prova de que Axl Rose e companhia conseguiram conquistar um público bem abrangente.
MICHAEL JACKSON
É interessante também constatar que em mais de 150 trilhas sonoras internacionais, não há sequer uma única canção do cantor Michael Jackson da sua fase produzida por Quincy Jones, que vai de 1978 até 1991 e abrange os principais discos de sua carreira: The Wall, Thriller, Bad e Dangerous. O que encontramos são canções com o Jackson 5 ou gravações solos feitas no início da década de 1970.
Na década de 1980, ninguém foi mais popular que ele. Então seria razoável imaginar que sua música seria escolhida, assim como aconteceu com todos os grandes nomes desta década, entre eles, Madonna, Prince, Bruce Springsteen, Phil Collins, Lionel Richie, Cyndi Lauper, Bryan Adams, Dire Straits, Elton John e Rod Stewart.
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terça-feira, agosto 24, 2021
Bruce Cobretti Springsteen
Não poderia ter sido mais emblemática esta bela fusão entre o personagem Marion Cobretti, interpretado por Sylvester Stallone, do filme Cobra (1986), e o velho Bruce com o seu óculos Ray-ban.
Ambos, Bruce e Stallone, são ícones da cultura pop norte-americana da década de 1980. Hoje, 40 anos depois, eles continuam por ai, sem causar o mesmo impacto, é verdade, mas ainda queridos por uma grande parcela de fãs que os acompanham há muitos e muitos anos.
A trilha do filme traz a emblemática "Voice Of America's Sons" interpretada por John Cafferty & The Beaver Brown Band. Outro destaque da trilha é o tema "Angel Of The City", cantada por Robert Tepper. Coincidência ou não, esses dois intérpretes (Cafferty e Tepper) também estão na trilha sonora do filme Rocky 4 (1985), estrelado por Stallone e Dolph Lundgren.
Outro tema que merece o registro é a música "Feel the Heat", do cantor Jean Beauvoir. Nascido nos EUA, mas de origem haitiana, Beauvoir também é produtor, compositor e guitarrista. No início da década de 1980, ele fez parte do grupo Little Steven & the Disciples of Soul, banda criada pelo guitarrista Stevie Van Zandt após deixar Bruce Springsteen e a The E Street Band, na qual tocou por uma década. Beauvoir tocou nos dois primeiros discos de Little Steven (Men Without Women e Voice of America). Antes de se juntar aos Disciples of Soul, ele tocou na banda punk The Plasmatics.
Bruce Springsteen travestido de Marion Cobretti, protagonista do filme Cobra
Poster oficial do filme estrelado por Stallone
Bruce usando Ray-ban, óculos icônico e muito popular na década de 1970
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Ambos, Bruce e Stallone, são ícones da cultura pop norte-americana da década de 1980. Hoje, 40 anos depois, eles continuam por ai, sem causar o mesmo impacto, é verdade, mas ainda queridos por uma grande parcela de fãs que os acompanham há muitos e muitos anos.
A trilha do filme traz a emblemática "Voice Of America's Sons" interpretada por John Cafferty & The Beaver Brown Band. Outro destaque da trilha é o tema "Angel Of The City", cantada por Robert Tepper. Coincidência ou não, esses dois intérpretes (Cafferty e Tepper) também estão na trilha sonora do filme Rocky 4 (1985), estrelado por Stallone e Dolph Lundgren.
Outro tema que merece o registro é a música "Feel the Heat", do cantor Jean Beauvoir. Nascido nos EUA, mas de origem haitiana, Beauvoir também é produtor, compositor e guitarrista. No início da década de 1980, ele fez parte do grupo Little Steven & the Disciples of Soul, banda criada pelo guitarrista Stevie Van Zandt após deixar Bruce Springsteen e a The E Street Band, na qual tocou por uma década. Beauvoir tocou nos dois primeiros discos de Little Steven (Men Without Women e Voice of America). Antes de se juntar aos Disciples of Soul, ele tocou na banda punk The Plasmatics.
Poster oficial do filme estrelado por Stallone
Bruce usando Ray-ban, óculos icônico e muito popular na década de 1970
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sexta-feira, abril 16, 2021
50 melhores discos ao vivo de todos os tempos
Além de oferecer a possibilidade do usuário catalogar sua coleção com todos os detalhes dos discos (capa, músicas, duração, código da gravadora, ano da prensagem), o site também serve para lojistas e colecionadores particulares comercializarem seus acervos.
Com uma abrangência global, é possível encontrar basicamente músicas de todos os gêneros, épocas e nacionalidades. São milhares de discos, muitos deles disponíveis exclusivamente no Discogs. Para os colecionadores, a plataforma é um verdadeiro parque de diversões.
Provavelmente, aquele disco que você já desistiu de procurar pode estar nas mãos de um lojista ou colecionador em Gotemburgo (Suécia), Surabaia (Indonésia), Valparaíso (Chile), Casablanca (Marrocos) ou Campina Grande (Paraíba-Brasil).
Em abril de 2021, o site fez um levantamento sobre discos gravados ao vivo entre seus milhares de usuários. A partir da base de dados dos internautas que utilizam a plataforma, eles fizeram um Top 50 com os discos ao vivo mais encontrados nas coleções cadastradas no site. Como acontece com todas as listas, sejam elas de livros, discos, carros, vinhos, revistas, mulheres, homens, atores, filme, muitos discos ficaram de fora. Mas nada que desabone a lista apresentada pelo Discogs.
Bruce aparece em 11° lugar com a caixa de cinco 5 LPs Live / 1975-85, lançada em novembro de 1986. Até hoje, a caixa é o segundo disco ao vivo mais vendido da história nos Estados Unidos. Ela só perde para o disco duplo Double Live, do cantor country Garth Brooks. Para saber mais sobre este marco na discografia de Springsteen, leia a matéria publicada no blog Bruce no Brasil.
Abaixo você encontra a lista completa. Aproveite também para conhecer outras quatro listas com o mesmo tema (melhores discos ao vivo de todos os tempos) publicadas pela revista Rolling Stone, pelo site Lourdsound, pela revista Variety, e pelo semanário britânico New Music Express (NME). Bruce só não aparece na lista do NME.
50. On Stage - Rainbow
49. The Name of This Band Is Talking Heads - Talking Heads
48. Three Sides LiveGenesis
47. Live Bullet - Bob Seger & The Silver Bullet Band
46. Roseland NYC Live - Portishead
45. Hard Rain - Bob Dylan
44. World Wide LiveScorpions
43. Friday Night in San Francisco - Al Di Meola, John McLaughlin, and Paco De Lucia
42. Just One Night - Eric Clapton
41. All the World’s a Stage - Rush
40. The Beatles at the Hollywood Bowl - The Beatles
39. MTV Unplugged - Alice In Chains
38. Live - Genesis
37. Unleashed in the East (Live in Japan) - Judas Priest
36. Love You Live - The Rolling Stones
35. One More From the Road - Lynyrd Skynyrd
34. Eagles Live - Eagles
33. Exit…Stage Left - Rush
32. Stage - David Bowie
31. Live and Dangerous - Thin Lizzy
30. Pulse - Pink Floyd
29. No Sleep ‘Til Hammersmith - Motörhead
28. Live - AC/DC
27. David Live - David Bowie
26. Live Rust - Neil Young & Crazy Horse
25. Absolutely Live - The Doors
24. 101 - Depeche Mode
23. S&M - Metallica with Michael Kamen conducting the San Francisco Symphony Orchestra
22. The Köln Concert - Keith Jarrett
21. Wings Over America - Wings
20. The Last Waltz - The Band
19. Pictures at an Exhibition - Emerson, Lake, and Palmer
18. Alive IIK - ISS
17. Babylon by Bus - Bob Marley and the Wailers
16. Live Killers - Queen
15. Live! At The Lyceum - Bob Marley and the Wailers
14. 4 Way Street - Crosby, Stills, Nash, and Young
13. Alive! - KISS
12. Get Yer Ya-Ya’s Out! - The Rolling Stones
11. Live / 1975-85 - Bruce Springsteen and The E Street Band
10. Alchemy: Dire Straits Live - Dire Straits
9. Running on Empty - Jackson Browne
8. The Concert in Central Park - Simon and Garfunkel
7. The Allman Brothers Band at Fillmore East - The Allman Brothers Band
6. Band of Gypsys - Jimi Hendrix
5. If You Want Blood You’ve Got It - AC/DC
4. Live After Death - Iron Maiden
3. Live at Leeds - The Who
2. Frampton Comes Alive! - Peter Frampton
1. Live Under a Blood Red Sky - U2
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